Concertos para a Juventude – Orquestração

José Soares, regente

|    Concertos para a Juventude

DVORÁK
RIMSKY-KORSAKOV
DEBUSSY
RAVEL
PEREIRA
Danças Eslavas, op. 72, nº 5 e nº 8
Sheherazade, op. 35: 1º movimento
Prelúdio para "A tarde de um fauno"
Bolero
Jobimniana

José Soares, regente

Natural de São Paulo, José Soares é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2022, tendo sido seu Regente Assistente nas duas temporadas anteriores. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio (Tokyo International Music Competition for Conducting 2021), recebendo também o prêmio do público. Bacharel em Composição pela Universidade de São Paulo, iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou com o maestro Claudio Cruz e teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin. Foi orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Pelo Prêmio de Regência recebido no festival, atuou como regente assistente da Osesp na temporada 2018. José Soares foi aluno do Laboratório de Regência da Filarmônica e convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Em 2023, estreia como convidado da Osesp e de orquestras no Japão.

Programa de Concerto

Quando Ravel criou o Bolero, jamais imaginou que seu nome ficaria para sempre ligado a essa obra. Nas suas palavras, tratava-se de “dezessete minutos de orquestra sem música”. Ao ser indagado por Honegger a respeito de suas grandes composições, Ravel disse, com um leve toque de ironia: “em toda a minha vida eu compus apenas uma obra-prima, o Bolero. Mas, infelizmente, ele é vazio de música”. Criado por encomenda da bailarina Ida Rubinstein, Ravel decidiu aproveitar na obra um tema que o perseguia há tempos: uma melodia com caráter insistente que ele utilizaria repetidamente, sem desenvolvimento, variando gradualmente o colorido orquestral. Para completar o primeiro tema, compôs um segundo. Muito mais que uma melodia individualizada, o segundo tema funciona como uma espécie de contratema, ou seja, uma melodia que se comporta como um complemento da melodia principal. O Bolero foi estreado no dia 22 de novembro de 1928, no Teatro Nacional da Ópera, em Paris, com o corpo de bailarinos de Rubinstein e coreografia de Bronislava Nijinska. O escândalo que a obra causou em suas diversas apresentações estimulou o compositor a tentar executá-la sem o balé. A versão de concerto foi estreada por Ravel em janeiro de 1930. Hoje uma das partituras mais executadas do repertório internacional, o Bolero pode parecer o resultado de uma composição bem calculada para causar impacto e ser bem sucedida nas salas de concerto. Mas foi com extrema dificuldade que a obra ganhou as graças do público.

5 nov 2023
domingo, 11h00

Sala Minas Gerais, com transmissão ao vivo pelo YouTube
Ingressos

Ingressos disponíveis para a retirada a partir do dia 01/11/2023.

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