Turnê Estadual – Música de Câmara | Itabirito

Marlon Humphreys-Lima, trompete
Érico Fonseca, trompete
Evgeni Gerassimov, trompa
Mark John Mulley, trombone
Rafael Mendes, tuba
Rafael Alberto, percussão
Werner Silveira, percussão
Canarinhos de Itabirito, participação especial

|    Turnê Estadual

COPLAND/Humphreys-Lima
FRACKENPOHL
B. BECKER
J. VILA i CASAÑAS
VILLA-LOBOS/Humphreys-Lima
VILLA-LOBOS/Humphreys-Lima
F. IAZZETTA
E. WHITACRE
BERNSTEIN/Gale
BARROSO/Maestro Duda
Fanfarra para um homem comum
Suíte Pop
New Thaan
Laudate Dominum
Bachianas Brasileiras nº 5: Cantilena
Bachianas Brasileiras nº 2: O trenzinho do caipira
Cage
The Seal Lullaby
West Side Story: Suíte
Aquarela do Brasil

Marlon Humphreys-Lima, trompete

Natural de São Paulo, teve sólida formação musical com Gilberto Siqueira e foi vencedor do Prêmio Weril (2000). Com bolsa de estudos da Vitae, aperfeiçoou-se em Chicago com Mark Ridenour e Aldoph Herseth. Foi solista na Civic Orchestra of Chicago e trabalhou com a Chicago Symphony, Grand Park Symphony, Rochester Philharmonic e Oak Park Symphony. No Japão, foi membro fundador e solista da Hyogo Performing Arts Center Orchestra e participou do Pacific Music Festival. Trabalhou com os maiores regentes da atualidade, destacando-se Valery Gergiev, Daniel Barenboim e Pierre Boulez. A convite de Valery Gergiev, participa da World Orchestra for Peace.

Natural de Nova Friburgo, graduou-se em Trompete e Pedagogia Musical no Conservatoire de Fribourg, Suíça, e é Mestre em Práticas Interpretativas pela Haute-école de Musique de Suisse Romande. Aluno de Jean-François Michel, fez masterclasses com André, Hardenberger, Agnas, Herseth, Masseurs, Stockhausen e Friedrich. Foi primeiro trompete da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, participou das sinfônicas de Biel e de Berna e foi solista das orquestras de Câmara de Praga e Sinfônica de Argaau. Segundo lugar no Jeunesses Musicales na Chaux-de-Fonds, vencedor no Yamaha Foundation for Europe e finalista no Yamaha Trumpet Contest. Foi professor no Conservatoire de Fribourg e academista da Sinfônica da Ópera de Zurich.

Evgueni nasceu na Bielorrússia e é naturalizado brasileiro. Aos oito anos de idade, deu início aos seus estudos musicais em piano na Escola Estadual de Minsk, em seu país natal. Aos quatorze, entrou para o Colégio Estadual de Música em Minsk, onde então começou a se dedicar à trompa. Entre 1991 e 1996, estudou na Academia Estadual de Música em Minsk, época em que passou a integrar a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Ópera e Balé da mesma cidade. Como convidado, Evgueni se apresentou com a Filarmônica Nacional da Bielorrússia, a Orquestra Nacional de Rádio e TV, Orquestra Nacional de Câmara e Orquestra Klassik-Avangard. Entre 1993 e 1997, fez várias turnês pela Europa e participou dos festivais Rugen Oper e Shlezvig-Holstain, na Alemanha, e o Yehudi Menuhin, na Suíça. Antes de se juntar à Filarmônica, Evgueni vivia em Manaus, onde integrou a Orquestra Amazonas Filarmônica por onze anos e participou do Festival Amazonas de Ópera de 1996 a 2007.

Mark John Mulley nasceu na Inglaterra, onde iniciou seus estudos ainda criança, com formação no London College of Music e pós-graduação no Royal College of Music. Estudou com os trombonistas Anthony Parsons da BBC Symphony Orchestra, Tom Winthorpe da Royal Opera House Orchestra, Peter Bassano e Arthur Wilson da Philharmonia Orchestra. Participou de masterclasses com Ian Bousfield, Ralph Sauer e Christian Lindberg. Lecionou Música no Richmond Adult College e na Brunel University, na Inglaterra, e Trombone na Orquestra Real Sinfônica, em Oman. Na Coldstream Guards Band, foi Principal Trombone. Integrou a Orquestra Sinfônica da BBC, a Philharmonia Orchestra, Wren Orchestra, Hanover Orchestra e a London Festival Orchestra. Com a Orquestra das Nações, gravou a Oitava Sinfonia de Bruckner. No jazz, tocou nos festivais Ealing Jazz, Soho Jazz e West End Show. Com o grupo Rio Bossa Jazz tocou jazz, blues e bossa nova. Desde 2008, Mark é Principal Trombone na Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Natural de Nova Odessa – SP, Rafael Mendes estudou na Escola Livre de Música da Universidade Estadual de Campinas com o professor Wilson Dias. Aos 15 anos de idade ingressou na Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, onde foi o solista principal e tocou por 17 anos. Na Alemanha, foi professor na Orchesterschule KlangWelt e solista principal da BlechKlang Brass Band. Venceu o concurso nacional Prelúdio da TV Cultura e o Deutsches Musikfest na Alemanha. Conquistou o 3º lugar no concurso nacional Prêmio Weril, foi finalista do concurso nacional Furnas Geração Musical e também semifinalista da International Tuba and Euphonium Competition na Áustria. Tem se apresentado na Argentina, França, Portugal, Alemanha, Espanha, Áustria, Inglaterra e Peru. No Brasil, tocou em concertos com as principais orquestras, dentre elas destacam-se a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Experimental de Repertório, Petrobrás Sinfônica, Orquestra Brasileira de Sopros, entre outras. Atualmente, é Principal Tuba da Filarmônica de Minas Gerais, professor da Academia de Música da Filarmônica, membro do quarteto Euphonismo e artista do grupo francês Buffet Crampon.

Rafael Alberto é Percussionista Principal da Filarmônica desde 2011. Natural de Santos (SP), iniciou seus estudos formais em música no Conservatório de Tatuí, sob orientação de Javier Calvino e Luis Marcos Caldana. Seguiu na Universidade Estadual Paulista (Unesp), graduando-se sob orientação de John Boudler, Carlos Stasi e Eduardo Gianesella. Em 2011, concluiu seu mestrado em Música pela Stony Brook University, em Nova York, como aluno de Eduardo Leandro. Integrou a Orquestra Sinfônica de Stony Brook e o Contemporary Chamber Players, grupo especializado em música dos séculos XX e XXI. Em 2014, participou do 33º Cloyd Duff Timpani Masterclass, na Universidade de Georgia (EUA). Juntamente com Leonardo Gorosito, é membro-fundador do Desvio, grupo dedicado a compor e interpretar novas peças para percussão. O duo tem dois discos de composições autorais, sendo o segundo, Brazilian Rhythms, lançado pelo selo Naxos. Suas peças têm sido executadas por músicos de países como Inglaterra, França, Bélgica, Japão, Singapura, Dinamarca e Estados Unidos. Como solista junto à Filarmônica, Rafael executou o Concerto para vibrafone, de Ney Rosauro, em 2012; o Concerto para vibrafone, de Villani-Côrtes, em 2017; e Rebonds B, de Xenakis, em 2022.

Werner Silveira graduou-se em Percussão pela Universidade Federal de Minas Gerais sob orientação do professor Fernando Rocha. De 2005 a 2010, foi professor e coordenador do Grupo de Percussão da Escola de Música do Cefar, Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado. Em 2010, coordenou o Departamento de Música desta mesma instituição. Entre 2001 e 2007, integrou o naipe de Percussão da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais.
Werner também é o idealizador e maestro da Orquestra OVO | Formação e transformação, criada em 2019, com o objetivo de dar a centenas de jovens estudantes de música da Grande Belo Horizonte uma formação orquestral de excelência.
Foi curador dos Concertos Comentados da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais de 2016 a 2021 e desde 2017 é palestrante convidado da Fundação Dom Cabral na área de Arte e Gestão, por meio de um ciclo de palestra chamado "Degustação Musical", que tem o propósito de ampliar e desenvolver nossas habilidades comportamentais pela interação das artes, gestão, ciência e filosofia; um conceito inovador de aprendizagem e desenvolvimento humano.

Com 50 anos de história, o Coral Canarinhos foi fundado em 1973, pelo maestro e compositor Padre Francisco Xavier Gomes. Hoje, a Associação Cultural Coral Os Canarinhos de Itabirito está sediada em um edifício histórico datado de 1772 e oferece programas educacionais gratuitos de canto, instrumentos musicais, musicalização e expressão corporal. Além disso, mantém oito grupos artísticos, sendo quatro grupos corais, três instrumentais e o Ópera Stúdio Canarinhos, integrados por seus alunos. O coro principal, Canarinhos de Itabirito, é filiado à Federação Nacional dos Meninos Cantores do Brasil e já percorreu onze estados brasileiros e o Chile. A direção artística, regência e coordenação estão a cargo do maestro Éric Lana, e a preparação vocal e cênica é feita pela professora Thays Simões. A trajetória fonográfica do grupo inclui um álbum com hinos e canções de autoria de Padre Francisco Xavier e diversas produções audiovisuais, tendo como destaque a recente gravação do hino oficial de Itabirito, pela ocasião do centenário do município, e turnê com apresentações pelo Distrito Federal.

Programa de Concerto

Rafael Alberto, percussão

Hilvic González, percussão

Daniel Lemos, percussão

Werner Silveira, percussão

O termo Bachianas Brasileiras é uma alusão à combinação de elementos étnicos brasileiros com a técnica composicional de Johann Sebastian Bach, compositor preferido de Villa-Lobos. Trata-se de um conjunto de nove obras definitivamente maravilhosas, mas que, na verdade, guardam poucas relações entre si ou com o estilo composicional bachiano. Por que, então, Villa-Lobos agrupou obras tão disparatadas sob um mesmo título? Talvez porque ele soubesse bem que obras com o mesmo título tendem a se fixar mais facilmente na memória do público, uma vez que criam um universo fechado. E de fato, sempre que falamos de uma das Bachianas Brasileiras, pensamos invariavelmente nas outras. A Bachianas Brasileiras nº 5, originalmente para soprano e oito violoncelos, é composta de dois movimentos: Ária (Cantilena) e Dança (Martelo). A famosa Ária, peça mais conhecida de Villa-Lobos mundo afora, foi composta em 1938, sobre texto de Ruth Valadares Corrêa, e estreada em 25 de março de 1939, no Rio de Janeiro, com a própria Ruth sob a regência de Villa-Lobos. A Dança foi composta apenas em 1945, sobre texto de Manuel Bandeira. A versão completa das Bachianas Brasileiras nº 5 foi estreada no dia 10 de outubro de 1947, em Paris, com a soprano Hilda Ohlin e regência do compositor. Neste mesmo ano, Villa-Lobos faria ainda uma versão da Ária, para soprano e violão e, em 1948, da obra completa, para soprano e piano.

A segunda Bachiana de Villa-Lobos foi composta em 1930. É curioso perceber certa identidade entre alguns aspectos “descritivos”, por assim dizer, dessa obra, e as tendências literárias da ficção brasileira de então. Se nesse momento floresce o romance regionalista em nossa Literatura, é interessante notar os subtítulos que Villa-Lobos atribui a cada um dos movimentos: Canto do Capadócio, Canto da Nossa Terra, Lembranças do Sertão e, sobretudo, O Trenzinho do Caipira. Este último é um dos trechos mais populares de toda a série, talvez só superado pela Ária da Bachianas Brasileiras nº 5. Em O Trenzinho do Caipira, a música criada por Villa lembra o movimento de uma locomotiva, com fortes influências da música sertaneja que ouvia em suas viagens de descoberta pelo interior do país.

Fernando Iazzetta tem se dedicado a compor e interpretar música eletroacústica. Já teve suas obras camerísticas apresentadas em teatros e festivais ao redor do mundo. Como pesquisador, tem estudado a utilização de novas tecnologias na performance musical. Em suas obras, trabalha o aspecto aleatório combinado com ostinatos (padrões rítmicos). Cage é uma abertura escrita para dois percussionistas no ano de 1991. Além de intérprete e compositor, Iazzetta é professor na área de Música e Tecnologia do Departamento de Música da Escola de Artes da USP e coordenador do Laboratório de Acústica Musical e Informática.

West Side Story de Leonard Bernstein estreou em 1957 e até hoje muitas de suas canções são extremamente conhecidas. A obra representa um marco no teatro musical americano, não só pela associação aberta do jazz ao antigo modelo da Broadway, mas pela adoção de artifícios musicais que são dignos da mais autêntica tradição operística: o uso intrincado de conjuntos vocais, o artifício wagneriano dos leit-motifs, dentre outros recursos. O arranjo para quinteto de metais foi feito pelo trombonista norte-americano Jack Gale, que, por mais de trinta anos, tocou em shows da Broadway.

25 nov 2023
sábado, 20h00

Praça do Centenário – Itabirito
concerto gratuito

Não é necessário retirar ingressos.

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