Canta Brasil!

04 e 05 de outubro 2018, das 19H30 às 20H
Sala de Recepções
Palestrante: Rubner de Abreu

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No coração da obra de Villa-Lobos batem as nove Bachianas Brasileiras e os quatorze Choros. Esteticamente, essas séries sinalizam caminhos diversos para o nacionalismo do nosso grande compositor. Os Choros, compostos na década de 1920, demonstram sua preocupação com a Modernidade, enquanto as Bachianas, compostas entre 1930 e 1945, referenciam, na figura de Bach, a tradição da música ocidental. Nestes bate-papos, Rubner de Abreu comenta duas amostras desse Brasil de Tuhu (apelido de Villa): a delicada Bachianas nº 5 para soprano e violoncelos e os Choros nº 6 para grande orquestra.

 

Ilustra esta página uma foto de Bidu Sayão (autor desconhecido). Foi com uma gravação dela que a Bachianas nº 5, principalmente a Ária – com texto de Ruth Valadares –, ficou amplamente conhecida. A soprano brasileira também canta em um registro fonográfico icônico d’O Escravo de Carlos Gomes, obra que também integra o programa dos dias 4 e 5 de outubro.

Rubner de Abreu

Rubner de Abreu é músico formado pela Fundação de Educação Artística (FEA), entre 1977 e 1988. Estudou composição, contraponto, harmonia, análise, instrumentação e orquestração com Mário Ficarelli, Oiliam Lanna, Dante Grela e Koellreutter. Aprendeu análise e história da música com Sergio Magnani, violão com José Lucena Vaz e piano com Maria Rita Bizzotto e Berenice Menegale. Como formação complementar, participou de seminários e festivais nos quais estudou composição com Roger Reynolds, Aylton Escobar, Lindemberg Cardoso e regência coral com Carlos Alberto Pinto Fonseca. Na Fundação de Educação Artística foi Assistente do Prof. H. J. Koellreutter (1983-1988), idealizou e dirigiu o Grupo de Improvisação Instrumental da instituição. Nessa instituição, foi também Diretor Artístico (1990-1993) e atualmente é professor, coordenador pedagógico e diretor artístico do grupo Oficina Música Viva.