Que rufem os tambores

29 e 30 de novembro 2018, das 19H30 às 20H
Sala de Recepções
Palestrante: Werner Silveira

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Há revoluções que chegam como um furacão, outras que são suaves como sopro de uma flauta. É no segundo grupo que encontraremos o Prelúdio para “A tarde de um fauno” de Debussy, a criação que abriu as portas do século XX para a música. Nosso percussionista Werner Silveira comenta essa joia de Debussy e duas preciosidades inéditas por aqui: Veni, veni, Emmanuel, concerto para percussão do escocês James MacMillan – estreado pela solista convidada da semana, Evelyn Glennie – e a orquestração do brasileiro Mignone para os Quadros de uma exposição de Mussorgsky. A palavra imperdível ganhou uma nova definição no dicionário.

 

Ilustra esta página um recorte da foto do fauno da montagem original, interpretado pelo lendário bailarino Vaslav Nijinski. A imagem foi feita pelo barão Adolf de Meyer em 29 de maio de 1912, dia oficial da estreia do balé no Théâtre du Châtelet. De Meyer lançou um livro apenas com imagens do Prelúdio.

Werner Silveira

Percussionista da Filarmônica desde a sua criação, em 2008, Werner foi professor de Percussão e coordenador do Departamento de Música do Cefart da Fundação Clóvis Salgado. Há mais de quinze anos vem pesquisando sobre as relações entre artes, filosofia, ciência, educação e gestão para o ciclo de palestras temáticas intituladas Degustação Musical. Desde fevereiro de 2017 é professor convidado da Fundação Dom Cabral nas áreas de Arte e Gestão e Humanidades na Gestão.