Filarmônica em Câmara 5

Érico Fonseca, trompete
Fabio Ogata, trompa
Ayumi Shigeta, piano
-
Wagner Oliveira, violino
Marcos Lemes, contrabaixo
-
Rommel Fernandes, violino
Gabriel Almeida, violino
Nathan Medina, viola
Daniel Mendes, viola
William Neres, violoncelo

|    Filarmônica em Câmara

G. SANTOS
E. MEYER
BRUCKNER
Nordestrio
Duo de concerto: 1º movimento
Quinteto de cordas em Fá maior, WAB 112

Érico Fonseca, trompete

Natural de Nova Friburgo, graduou-se em Trompete e Pedagogia Musical no Conservatoire de Fribourg, Suíça, e é Mestre em Práticas Interpretativas pela Haute-école de Musique de Suisse Romande. Aluno de Jean-François Michel, fez masterclasses com André, Hardenberger, Agnas, Herseth, Masseurs, Stockhausen e Friedrich. Foi primeiro trompete da Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, participou das sinfônicas de Biel e de Berna e foi solista das orquestras de Câmara de Praga e Sinfônica de Argaau. Segundo lugar no Jeunesses Musicales na Chaux-de-Fonds, vencedor no Yamaha Foundation for Europe e finalista no Yamaha Trumpet Contest. Foi professor no Conservatoire de Fribourg e academista da Sinfônica da Ópera de Zurich.

Fabio Ogata iniciou seus estudos musicais no interior de São Paulo, primeiro na Banda Filarmônica Cardeal Leme de Espírito Santo do Pinhal e depois no Conservatório Dramático e Musical Dr. Carlos de Campos de Tatuí, sob orientação dos professores Alex Soares e Adalto Soares. Na capital paulista, estudou com o professor Mário Rocha no Instituto Baccarelli, onde integrou a Sinfônica de Heliópolis. Posteriormente, fez parte da Orquestra Experimental de Repertório, apresentando-se com frequência no Theatro Municipal. Formou-se na Academia de Música da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), onde teve aulas de Trompa com Ozeas Arantes e de Música de Câmara com Gilberto Siqueira. Participou de diversos festivais, como o de Santa Catarina, Campos do Jordão, Wattwill, na Suíça, e o de Poços de Caldas – neste último também atuou como solista. Esteve em masterclasses com Bostjan Lipovsek, Stefan Dohr, Charles Kavalovski, Radek Baborak, Will Sanders e Luis Garcia. Apresentou-se com diversos artistas populares, como Milton Nascimento e Mônica Salmaso, e importantes grupos brasileiros, como a Camerata Antiqua de Curitiba, a Orquestra Sinfônica da USP (Universidade de São Paulo) e a Osesp.

Camerista premiada em diversos concursos nacionais, Ayumi Shigeta apresentou-se como solista na Filarmônica de São Paulo, na Orquestra da Rádio e Televisão Cultura e na Osesp, onde tem atuado também como tecladista convidada. Aperfeiçoou-se em festivais, aulas e masterclasses com professores e pianistas renomados, como Paul Rutman, Paul Badura-Skoda e Gilberto Tinetti. Natural de Hyogo-ken, Japão, Ayumi se mudou para o Brasil em 1977. Aos quinze anos, realizou seu primeiro recital solo, no Masp, executando o Concerto de Brandemburgo nº 5 de Bach. Estudou na Escola Municipal de Música de São Paulo e na Fundação Magda Tagliaferro, onde é professora de piano desde 2000. Graduou-se pela Faculdade Mozarteum e é Mestre pela Unicamp, sob orientação de Eduardo Garcia e Mauricy Martin. Com bolsa da Fundação Vitae, formou-se em Cravo sob a orientação de Ilton Wjuniski na Fundação Magda Tagliaferro. É Tecladista Principal da Filarmônica desde 2010.

Wagner Oliveira iniciou seus estudos em Maceió aos sete anos. Aos 13 anos, foi bolsista da Orquestra de Câmara da Universidade Federal de Alagoas. Em São Paulo, foi aluno do projeto Guri, na Escola de Música do Estado de São Paulo, com o professor Ênio Antunes, e do Instituto Baccarelli, orientado pela professora Andréa Campos. Entre 2015 e 2017, foi spalla das Orquestras Juvenil e Sinfônica Heliópolis. Nos Estados Unidos, atuou no naipe de Primeiros Violinos da American Youth Symphony sob regência do maestro Carlos Izcaray, e foi Principal Segundo Violino da APU Symphony (Azusa Pacific University) sob regência do maestro Christopher Russell. Em 2020, recebeu o Artist Certificate Diploma pela Azusa Pacific University, na classe da professora Ingrid Chun. Wagner também colaborou com maestros como Carlos Miguel Prieto, Marin Alsop e Isaac Karabtchevsky.

Marcos graduou-se na The Buchmann-Mehta School of Music, da Universidade de Tel Aviv, em colaboração com a Filarmônica de Israel, na classe do professor Nir Comforty. Nesse período, fez prática orquestral na Filarmônica de Israel sob a batuta de Zubin Mehta, Kent Nagano, Christoph von Dohnányi, Peter Oundjian e Lahav Shani. Em 2015, por sua performance no programa de treinamento da Buchmann-Mehta, recebeu o Certificate of Honor for Outstanding Achievment. Na Buchmann-Mehta Symphony, por várias vezes como Primeiro Contrabaixo, fez diversas turnês e apresentou-se em salas como Carnegie Hall, na Alte Oper de Frankfurt e na Sala São Paulo. Nascido em Guaratinguetá, Marcos começou seus estudos musicais aos dezenove anos, sob orientação de Umberto Bertrami. Aperfeiçoou-se ainda com Sérgio de Oliveira e com Gael Lhoumeau.

Rommel Fernandes é o Spalla em exercício da Filarmônica de Minas Gerais e mantém intensa atividade como recitalista e músico de câmara. Foi solista frente a diversas orquestras, incluindo a Filarmônica de Minas Gerais, a Osesp (como vencedor do concurso Jovens Solistas), Sinfônica de Campinas, Orquestra Unisinos, Orquestra Sesiminas Musicoop, Orquestra de Câmara da Unesp, Advent Chamber Orchestra e Northwestern University Chamber Orchestra. Doutor e Mestre em Música com honra pela Northwestern University (EUA) na classe de violino de Gerardo Ribeiro, Rommel frequentou também o Lucerne Festival Academy (Suíça) e o Tanglewood Music Center (EUA). Foi músico convidado das sinfônicas de Boston e Chicago, colaborou com o grupo Fifth House Ensemble, fez parte do corpo docente da North Park University e foi membro da Chicago Civic Orchestra. Natural de Maria da Fé (MG), Rommel iniciou seus estudos musicais no Conservatório Estadual de Pouso Alegre e obteve o Bacharelado em Violino pelo Instituto de Artes da Unesp em São Paulo, como aluno de Ayrton Pinto.

Gabriel iniciou seus estudos de violino na igreja, aos sete anos de idade. Aos dez, ingressou na Orquestra do Instituto GPA, realizando turnês fora do país e tocando em grandes palcos, como o Carnegie Hall, em Nova York, Crown Center, em Pensacola, Flórida, e o Teatro Colón, em Buenos Aires. Atuou também como solista com o Concerto para quatro violinos de Vivaldi, no Theatro Municipal de São Paulo. Participou de festivais como o Iguazu en Concierto, Summer Camp, no Pensacola Christian College, quando atuou como spalla da orquestra do festival, e o 51º Festival de Inverno de Campos do Jordão. Gabriel foi vencedor do Concurso Jovens Solistas da Sinfônica de Minas Gerais com o concerto de Brahms. Integrou a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo, com a qual realizou gravações de sinfonias de Mahler e de Santoro. Durante esse período, foi aluno da violinista Maria Fernanda Krug. Estudou na Academia de Música da Osesp sob orientação de Emmanuele Baldini, colaborando com regentes e solistas como Marin Alsop, Arvo Volmer e Isabelle Faust. Ingressou na Filarmônica de Minas Gerais em 2022.

Nathan Medina começou a estudar música aos sete anos em Portland (EUA), sua cidade natal. Teve aulas de violino com Kathy Walden e Robert Hertzel. Aos dezoito anos, ganhou bolsa para aperfeiçoar-se com Kelly Farris na Eastern Washington University e tocar na Spokane Symphony, sob direção de Fabio Mechetti. Nos verões de 1994 e 1995, começou seus estudos em viola e continuou se dedicando ao violino na Meadowmount School of Music com Alan Bodman. Graduou-se em Violino pela Eastern Washington University e é Mestre pela Universidade de Washington, sob orientação de Steven Staryk e Robert Davidovici. Nathan foi Viola Principal na Yakima Symphony de 1998 a 2000. Nesse mesmo período, foi chefe dos Segundos Violinos da Federal Way Symphony e da Spokane Symphony. Em 2001, iniciou doutorado pela Universidade de Washington, recebendo bolsa Brechemin para estudar viola com Helen Callus e violino com Ronald Patterson. Aperfeiçoou-se na Le Domaine Forget Académie de Music, no Canadá, de 2003 a 2004.

Natural de São José do Rio Preto, SP, Daniel Mendes iniciou seus estudos musicais aos oito anos. Ao dez iniciou-se no violino e, aos doze, optou pela viola. Já participou de diversos marterclasses e festivais de música, tendo contato com importantes violistas, como Alexandre Razera, Gabriel Marin, Bruno Giuranna, Gilad Karni, Antoine Tamestit e Lawrence Power. Também teve a oportunidade de fazer música de câmara com Luiz Filipe Coelho, Quarteto Carlos Gomes e Quarteto Ebène. Em 2014, atuou como academista da Mahler Chamber Orchestra, onde foi orientado por Joel Hunter e tocou nas salas Philharmonie Essen, Konzerthaus Dortmund e Philharmonie Köln.Daniel Mendes obteve primeiro lugar no Concurso Jovens Solistas do Instituto Baccarelli e no Concurso Nacional de Violas. Foi segundo lugar no 15º Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosísio. Antes de se juntar à Filarmônica, foi primeira viola da Orquestra Sinfônica Heliópolis, Orquestra Sinfônica do Paraná e Camerata Antiqua de Curitiba.

William Neres é graduado em Música pela Universidade Federal de São João del-Rei, com período de mobilidade acadêmica na Universidade Federal de Uberlândia, nas classes dos professores Abel Moraes e Kayami Satomi, respectivamente. Especializou-se em Violoncelo e Música de Câmara na École Normale de Musique de Paris, sob orientação de Roland Pidoux e Chantal De Buchy. Foi premiado nos concursos Paulo Bosísio, Eleazar de Carvalho e Música XXI. Junto ao violonista Adriano D. Melo, participou das séries Segunda Musical (BH), Jovem Músico BDMG (BH) e Semana do Violão (Juiz de Fora). Com o UDI Cello Ensemble, realizou turnês pelo Brasil e França. Apresentou-se também com as orquestras sinfônicas de Poços de Caldas e Pouso Alegre e com a Jazz Sinfônica de São José do Rio Pardo.

Programa de Concerto

1 out 2024
terça-feira, 20h30

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