Allegro e Vivace 2 (2025)

Fabio Mechetti, regente
Hanzhi Wang, acordeom

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BIZET
PIAZZOLLA
RIMSKY-KORSAKOV
Roma
Aconcágua: Concerto para acordeom
Capricho Espanhol, op. 34

Fabio Mechetti, regente

Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais desde a sua fundação, em 2008, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Construiu uma sólida carreira nos Estados Unidos, onde esteve quatorze anos à frente da Sinfônica de Jacksonville, foi regente titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane e conduz regularmente inúmeras orquestras. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela realizou concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Conduziu as principais orquestras brasileiras e também em países da Europa, Ásia, Oceania e das Américas. Em 2014, tornou-se o primeiro brasileiro a ser Diretor Musical de uma orquestra asiática, com a Filarmônica da Malásia. Mechetti venceu o Concurso de Regência Nicolai Malko e é Mestre em Composição e em Regência pela Juilliard School. Em 2024, realizará concertos com a Orquestra Petrobrás Sinfônica e a Sinfônica de Porto Alegre, além de retornar ao Teatro Colón, em Buenos Aires.

Programa de Concerto

Roma | BIZET

O parisiense Georges Bizet compôs 25 obras sinfônicas, 16 peças para piano e 16 óperas, das quais somente a última – Carmem – lhe proporcionou a tão almejada fama. Em 1859, em Rimini, Itália, Bizet planejou compor uma sinfonia em quatro movimentos, cada qual dedicado a uma cidade italiana, projeto que durou doze anos para ser concluído. A sinfonia Roma, como é atualmente conhecida, foi executada em diferentes ocasiões, contudo, a versão integral teve sua estreia cinco anos após a morte de Bizet, a 31 de outubro de 1880. Composta de muitas reelaborações e finalizada em quatro movimentos, a sinfonia Roma tornou-se uma obra robusta e bem escrita, descortinando nova faceta imaginativa de Bizet. Roma é lembrada por ter sido uma das obras escolhidas pelo exigente compositor e maestro Gustav Mahler para reger na temporada de 1898 da Filarmônica de Viena e em sua turnê norte-americana de 1910, frente à Filarmônica de Nova York.

Rimsky-Korsakov buscou na antologia Ecos de España, colección de cantos y bailes populares as melodias que utilizou em seu Capricho. Não é de se surpreender que Korsakov, russo de corpo e alma, tenha se inspirado na terra de Cervantes, já que seu mestre, Mikhail Glinka, havia feito esse mesmo movimento ao criar sua Noite de verão em Madri ou a Jota aragonesa (o curioso é que, ao contrário de seu professor, o pupilo jamais havia pisado na Espanha). O Capricho traz cinco seções: Alvorada, Variações, novamente Alvorada, Cena e canto cigano e, por fim, Fandango asturiano. A composição estreou em 17 de dezembro de 1887, no quinto concerto da série Concertos Sinfônicos Russos, sob a regência do compositor. O concerto foi um sucesso e o Capricho Espanhol se manteria como uma das peças favoritas das salas de concerto mundo afora.

10 abr 2025
quinta-feira, 20h30

Sala Minas Gerais

11 abr 2025
sexta-feira, 20h30

Sala Minas Gerais
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