Allegro e Vivace 9 (2025)

Carl St. Clair, regente convidado
Alma Maria Liebrecht, trompa

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J. WINEGLASS
GLIÈRE
PROKOFIEV
Alone Together
Concerto para trompa em Si bemol maior, op. 91
Sinfonia nº 5 em Si bemol maior, op. 100

Carl St. Clair, regente convidado

Diretor Artístico da Pacific Symphony por mais de duas décadas, Carl St. Clair tornou-se reconhecido por suas apresentações de notável musicalidade, pela abordagem inovadora na programação e por seu comprometimento em projetos educacionais. Regente convidado ativo, já conduziu as filarmônicas de Los Angeles e de Nova York, a Orquestra da Filadélfia e as sinfônicas de Boston, Montreal, Nashville, São Francisco, Seattle e Toronto, entre outras. Ao redor do mundo, regeu orquestras na Europa, América do Sul, Israel, Austrália, Nova Zelândia, Hong Kong e Japão. St. Clair é fortemente comprometido com a nova música, atitude evidente na riqueza das encomendas e gravações realizadas com a Pacific Symphony. Sob sua liderança, a orquestra encomendou obras de nomes como Philip Glass, William Bolcom Chen Yi e Frank Ticheli. St. Clair foi diretor musical e regente principal da Deutsches Nationaltheater und Staatskapelle de Weimar e da Komische Oper Berlin. Como regente principal convidado da Orquestra SDR, em Stuttgart, completou com sucesso um projeto de três anos de gravação das sinfonias completas de Villa-Lobos.

O envolvimento de Alma com a música começou aos seis anos, primeiro com o violino e depois com a trompa, aos 12, sob orientação de Olivia Gutoff. Nascida nos Estados Unidos, estudou também com Jerome Ashby no Curtis Institute of Music e com William Purvis na Universidade de Yale, onde concluiu seu mestrado. Tocando música de câmara, Alma já se apresentou em diversos festivais importantes, como o Artes Vertentes, o Savannah Music Festival e o Wien Modern, na Áustria. Nesse formato, também tocou com músicos da Filarmônica de Viena e grupos de destaque, como o Chamber Music Society do Lincoln Center, o New York Wind Soloists e o Jupiter Chamber Players. Em 2010, Alma ajudou a fundar o grupo de câmara Decoda, dedicado ao engajamento comunitário através da música. Integra a Filarmônica como Trompa Principal desde 2013.

Programa de Concerto

Definida pelo próprio Prokofiev como um “canto ao homem livre e feliz, à sua força, à sua generosidade e à pureza de sua alma”, a Quinta é a mais popular das sete sinfonias que escreveu, juntamente com a Primeira. Composta em 1944 e estreada no ano seguinte, ela representa um momento de maturidade na carreira do compositor, e de reencontro com o seu passado e suas origens. A Sinfonia nº 5 foi escrita quinze anos após a Quarta e dez anos após o reingresso de Prokofiev na União Soviética, depois de um exílio de dezessete anos. Nesse hiato, ele viu seu estilo de composição sofrer uma transformação considerável, enquanto buscava inspiração na força melódica autêntica do seu país: “o ar forasteiro não se casa com a minha inspiração, porque eu sou russo e a coisa pior para um homem como eu é viver no exílio”. A volta à terra natal se desdobrou no retorno às raízes musicais de sua juventude, na qual demonstrara amar profundamente a música de Haydn, cuja simplicidade e inocência das composições eram vistas como exemplo de clareza e sofisticação. Ao escrever nos moldes do “realismo socialista”, Prokofiev inaugurou uma fase chamada por ele de “nova simplicidade”. Dessa intenção, nasceu seu opus 100, uma das obras mais célebres da música soviética.

20 nov 2025
quinta-feira, 20h30

Sala Minas Gerais

21 nov 2025
sexta-feira, 20h30

Sala Minas Gerais
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