Concertos para a Juventude 4 – Entre voos e fantasias

José Soares, regente
Rodrigo de Oliveira, violino

|    Concertos para a Juventude

VAUGHAN WILLIAMS
TELEMANN
RIMSKY-KORSAKOV
NIELSEN
RAVEL
As Vespas: Abertura
Concerto para violino em Lá maior, TWV 51:A4, “Os sapos”
O vôo do besouro
Maskarade: Dança do galo
Mamãe Gansa: Suíte

José Soares, regente

Natural de São Paulo, José Soares é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2022, tendo sido seu Regente Assistente nas duas temporadas anteriores. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio (2021), recebendo também o prêmio do público. Bacharel em Composição pela Universidade de São Paulo, iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou com o maestro Claudio Cruz e teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin. Foi orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Pelo Prêmio de Regência recebido no festival, atuou como regente assistente da Osesp na temporada 2018. José Soares foi aluno do Laboratório de Regência da Filarmônica e convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Dirigiu a Osesp, a New Japan Philharmonic, Sinfônica de Hiroshima e Filarmônica de Nagoya, no Japão. Em 2024, conduziu a Orquestra de Câmara de Curitiba, a Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina, retornou à Osesp e à Sinfônica Jovem de São Paulo, e tem concertos agendados com a Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro e a Sinfônica do Paraná, junto ao Balé do Teatro Guaíra.

Natural de Taubaté, SP, Rodrigo de Oliveira ingressou na Orquestra Filarmônica de Minas Gerais com apenas 19 anos, em 2010. Atuou como solista e spalla na Camerata Zajdenbaum, Orquestra Sinfônica Jovem de Taubaté, Orquestra Ouro Preto, Sinfônica de Atibaia e Sinfônica de São José dos Campos. Participou de masterclasses com Augustin Hadelich, Rachel Barton Pine, Vadim Gluzman, Charles Stegeman, Clara Takarabe, Roberto Díaz, Misha Keylin, I-Hao Lee, Blair Milton, Alexander Kagan e Shlomo Mintz, por quem é orientado no momento. Iniciou estudos em violino na Escola Municipal de Artes Maestro Fêgo Camargo, onde concluiu o curso técnico de Violino, na classe do professor Jefferson Denis. Deu sequência à sua formação com a professora Elisa Fukuda, em São Paulo, e graduou-se em Música na Universidade Metropolitana de Santos, em 2018. Rodrigo é um dos protagonistas do documentário Prova de Artista, dirigido por José Joffily. Venceu o Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, em 2016, e o Concurso Nacional de Jovens Solistas da Sinfônica de Goiânia, em 2017. Nas plataformas digitais, tem realizado, por meio de gravações, performances destacadas pelo nível técnico e artístico, fomentando a fruição da música de concerto. Rodrigo tem interpretado obras assinadas por diversos compositores para violino solo, diferentes formações em música de câmara e violino solo com orquestra.

Programa de Concerto

As Vespas: Abertura | VAUGHAN WILLIAMS

Ralph Vaughan Williams representa a segunda geração do nacionalismo inglês na música. Além de ser claramente influenciado pelos compositores que o precederam em seu país, foi um pesquisador do folclore inglês. Em pleno século XX, escreveu uma música tradicional que conquistou seu lugar no cenário internacional. As Vespas é a primeira experiência de Vaughan Williams em música incidental. Ela foi escrita para a peça teatral homônima sobre texto de Aristófanes, encenada em grego antigo em um evento tradicional da Universidade de Cambridge, The Cambridge Greek Play. O convite para escrevê-la veio logo após uma temporada que o compositor passou na França, estudando com Ravel. A qualidade da orquestração revela essa experiência, aliada a um humor típico inglês. A Abertura, que ganhou popularidade e vida própria nas salas de concerto, é parte da suíte orquestral feita por Vaughan Williams alguns anos após a composição da obra.

Os cinco movimentos de Ma mère l’oye, ou Mamãe Gansa, foram originalmente escritos por Ravel para piano a quatro mãos em 1908 e orquestrados três anos depois. O título refere-se ao livro homônimo de contos de fadas do famoso Charles Perrault, ao qual pertencem as duas primeiras peças da suíte. Graves contrabaixos preparam o início da Pavana da Bela Adormecida no Bosque. O ritmo lento dessa antiga dança serve de acalanto para a princesa e seus doces sonhos. No conto seguinte, o Pequeno Polegar vagueia no centro da floresta ameaçadora. Na peça de Mme. d’Aulnoy, Feinha, a imperatriz dos pagodes, a princesinha oriental apresenta sua orquestra de porcelana tocando instrumentos de nozes e conchas. Em As conversas da Bela e da Fera, retiradas do conto da Condessa de Beaument, a orquestração de Ravel caracteriza a Bela com o encantador tema do clarinete, em ritmo de valsa. No movimento final da suíte, a Bela Adormecida desperta com o beijo de seu príncipe. O casal é conduzido ao esplendor de O jardim das fadas, que eles percorrem apaixonados, até a fascinante apoteose final.

18 ago 2024
domingo, 11h00

Sala Minas Gerais, com transmissão ao vivo pelo YouTube
ESGOTADO Transmissão

A distribuição online começará dia 14/08, ao meio-dia.

No dia da apresentação, a partir das 9 horas, 200 ingressos serão distribuídos diretamente na bilheteria da Sala Minas Gerais.

🤟 Interpretação em Libras.

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