Filarmônica no Memorial 1

Cássia Lima, flauta
Alexandre Barros, oboé
Marcus Julius Lander, clarinete
Adolfo Cabrerizo, fagote
Alma Maria Liebrecht, trompa

|    Filarmônica no Memorial

TAFFANEL
HAYDN
D'RIVERA
Quinteto para instrumentos de sopro
Divertimento em Si bemol maior
Ares Tropicais

Cássia Lima, flauta

Cássia Lima é Bacharel em Flauta pela Unesp e concluiu seu mestrado e Artist Diploma na Mannes School of Music (Nova York). Foi aluna de João Dias Carrasqueira, Grace Busch, Jean-Nöel Saghaard, Marcos Kiehl e Keith Underwood. Participou dos principais festivais de música do país e venceu concursos importantes, como o II Concurso Nacional Jovens Flautistas, o Jovens Solistas da Orquestra Experimental de Repertório, a Mannes Concerto Competition e o Gregory Award. Tem ampla atuação com música de câmara, integrando o Quinteto de Sopros da Filarmônica e diversos outros grupos em Belo Horizonte. Bolsista do Tanglewood Music Center, atuou como camerista e Primeira Flauta sob regência de James Levine, Kurt Masur, Seiji Ozawa e Rafael Frühbeck de Burgos. Na Orquestra de Minnesota, foi regida por Charles Dutoit. Foi Primeira Flauta e solista da Osesp, integrando-se à Filarmônica em 2009 como Flauta Principal. Desde então, Cássia se apresentou como solista com a Orquestra várias vezes. Gravou o álbum Memória da Música Brasileira - Vol. I com o pianista Miguel Rosselini. Desde 2019, participa do Festival Artes Vertentes, em Tiradentes (MG).

Alexandre Barros iniciou seus estudos com o pai, Joaquim Inácio Barros, e foi aluno de Afrânio Lacerda, Gustavo Napoli, Carlos Ernest Dias e Arcádio Minczuk. Com o Quinteto de Sopros da UFMG venceu o V Concurso de Música da Câmara da universidade. Com o Trio Jovem de Palhetas foi menção honrosa nos concursos Jovens Solistas da Faculdade Santa Marcelina e da Osesp. Recebeu ainda o Prêmio Eleazar de Carvalho. Foi solista das sinfônicas de Minas Gerais, da UFMG, da Ufop, Orquestra Sesiminas, Filarmônica Nova, Sinfônica de Ribeirão Preto, Osesp e Filarmônica de Minas Gerais. Integrou a Osesp e foi Primeiro Oboé da Sinfônica de Ribeirão Preto. Alexandre é Oboé Principal na Filarmônica desde 2008.

Marcus Julius é Bacharel em Clarinete pela Unesp, na classe de Sérgio Burgani. Também foi aluno de Luis Afonso “Montanha” na USP e de Jonathan Cohler no Conservatório de Boston. Atuou como spalla na Banda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e chefe de naipe nas orquestras Jovem de Guarulhos, do Instituto Baccarelli e da Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo. Integrou a Orquestra Acadêmica da Cidade de São Paulo. Foi professor no Festival de Verão Maestro Eleazar De Carvalho 2014 (Itu, Brasil) e no VII Taller para Jóvenes Clarinetistas (Lima, Peru). Apresentou-se como palestrante nos conservatórios de Shenyang e Tai-Yuan (China) e no Instituto Superior de Música del Estado de Veracruz (Xalapa, México). Marcus Julius foi jurado na Royal Musical Collection International Clarinet Competition (Baoding , China) e no 3º Concurso Devon & Burgani (São Paulo, Brasil). Como artista residente, foi recebido no 8º Festival Internacional de Clarinete e Saxofone de Nan Ning (China, 2010), Festival Internacional de Clarinetes de Pequim (China, 2014), Dream Clarinet Academy em Baoding (China, 2017), IV Congresso Latino-americano de Clarinetistas (Lima, Peru, 2019), na Thailand International Clarinet Academy (Bangkok, Tailândia, 2019) e no I Festival Internacional de Clarinete Yuuban (Xalapa, México). Marcus Julius ingressou na Filarmônica em 2009 e desde 2012 é Clarinete Principal da Orquestra. É artista Royal Global e D’addario Woodwinds.

Adolfo Cabrerizo iniciou os seus estudos musicais em Granada (Espanha), sua cidade natal, com seu pai, também chamado Adolfo Cabrerizo. Em 2007, tornou-se o aluno mais jovem de sopros da Escola Superior de Música Rainha Sofía, ocupando a Cadeira de Fagote de Klaus Thunemann. No mesmo ano, foi admitido no Instituto Internacional de Música de Câmara em Madri, onde foi aluno de Hansjörg Schellenberger e Radovan Vlatkovic, sendo convidado por quatro anos consecutivos para o Festival de Santander. Como integrante da Orquestra Jovem da Escola Reina Sofía, apresentou-se em inúmeras ocasiões sob a batuta de maestros de renome, como Zubin Mehta. Adolfo concluiu o mestrado em Performance Musical pela Universidade de Música e Artes Cênicas de Munique e pela Academia Norueguesa de Música, orientado por Dag Jensen. Já atuou com as orquestras da Ópera e Balé Nacional da Noruega, as filarmônicas da Malásia e de Nuremberg, a Sinfônica de Madri e a Orquestra de Rádio da Suécia, entre outras. Em 2020, iniciou um segundo mestrado com o professor Sergio Azzolini, na Basileia (Suíça). Adolfo é o Fagote Principal da Filarmônica desde 2022.

O envolvimento de Alma com a música começou aos seis anos, primeiro com o violino e depois com a trompa, aos 12, sob orientação de Olivia Gutoff. Nascida nos Estados Unidos, estudou também com Jerome Ashby no Curtis Institute of Music e com William Purvis na Universidade de Yale, onde concluiu seu mestrado. Tocando música de câmara, Alma já se apresentou em diversos festivais importantes, como o Artes Vertentes, o Savannah Music Festival e o Wien Modern, na Áustria. Nesse formato, também tocou com músicos da Filarmônica de Viena e grupos de destaque, como o Chamber Music Society do Lincoln Center, o New York Wind Soloists e o Jupiter Chamber Players. Em 2010, Alma ajudou a fundar o grupo de câmara Decoda, dedicado ao engajamento comunitário através da música. Integra a Filarmônica como Trompa Principal desde 2013.

Programa de Concerto

O Divertimento em Si bemol maior de Haydn faz parte de um conjunto de seis peças para sopros publicadas entre 1782 e 1784. No manuscrito lê-se: "Divertimento 1 para dois oboés, 2 trompas, 2 fagotes, fagote obbligato e serpentão”. O que chama atenção na obra é o uso de uma instrumentação rara (trazendo inclusive o inusitado serpetão) e, principalmente, o maravilhoso segundo movimento, o Coral de Santo Antônio, nome pelo qual muitos chamam este trabalho. Das versões existentes, a mais conhecida sem dúvida está nas Variações sobre um tema de Haydn de Brahms, mas o arranjo para Quinteto de Sopros escrito por Harold Perry também é bastante executado no mundo da música.

2 Maio 2024
quinta-feira, 19h00

Memorial Minas Gerais Vale

Apresentações às 19h e 20h30

Gratuito

O concerto terá duas apresentações, às 19h e às 20h30. As senhas serão distribuídas com 1 hora de antecedência no Memorial Minas Gerais Vale, limitadas a duas senhas por pessoa. Lotação limitada à capacidade do auditório. 🤟 Interpretação em Libras.

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