Lançamento Temporada 2025

Fabio Mechetti
José Soares
-
Marlon Humphreys-Lima, trompete
Tássio Furtado, trompete
José Vitor Assis, trompete
Iury Guibson, trompete
Evgeni Gerassimov, trompa
Mark John Mulley, trombone
Diego Ribeiro, trombone
Wagner Mayer, trombone
Renato Lisboa, trombone
Rafael Mendes, tuba
Hilvic González, tímpanos
Rafael Alberto, percussão
Werner Silveira, percussão
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Hyu-Kyung Jung, violino
Eduardo Swerts, violoncelo
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Rodrigo de Oliveira, violino
Wagner Oliveira, violino
Daniel Mendes, viola
William Neres, violoncelo

|    Especial

COPLAND
SHOSTAKOVICH
RAVEL
VILLA-LOBOS/Humphreys-Lima
Fanfarra para um homem comum
Quarteto de cordas nº3 em Fá maior, op. 73
Sonata para violino e violoncelo: Vif, avec entrain
Bachianas Brasileiras nº 2: Tocata - O trenzinho do caipira

Fabio Mechetti

Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais desde a sua fundação, em 2008, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Construiu uma sólida carreira nos Estados Unidos, onde esteve quatorze anos à frente da Sinfônica de Jacksonville, foi regente titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane e conduz regularmente inúmeras orquestras. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela realizou concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Conduziu as principais orquestras brasileiras e também em países da Europa, Ásia, Oceania e das Américas. Em 2014, tornou-se o primeiro brasileiro a ser Diretor Musical de uma orquestra asiática, com a Filarmônica da Malásia. Mechetti venceu o Concurso de Regência Nicolai Malko e é Mestre em Composição e em Regência pela Juilliard School. Na Temporada 2024, apresentou-se com a Orquestra Petrobrás Sinfônica e retornou ao Teatro Colón, onde conduziu a Filarmônica de Buenos Aires.

Natural de São Paulo, José Soares é Regente Associado da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2022, tendo sido seu Regente Assistente nas duas temporadas anteriores. Venceu o 19º Concurso Internacional de Regência de Tóquio (2021), recebendo também o prêmio do público. Bacharel em Composição pela Universidade de São Paulo, iniciou-se na música com sua mãe, Ana Yara Campos. Estudou com o maestro Claudio Cruz e teve aulas com Paavo Järvi, Neëme Järvi, Kristjan Järvi e Leonid Grin. Foi orientado por Marin Alsop, Arvo Volmer, Giancarlo Guerrero e Alexander Libreich no Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão. Pelo Prêmio de Regência recebido no festival, atuou como regente assistente da Osesp na temporada 2018. José Soares foi aluno do Laboratório de Regência da Filarmônica e convidado pelo maestro Fabio Mechetti a reger um dos Concertos para a Juventude da temporada 2019. Dirigiu a Osesp, a New Japan Philharmonic, Sinfônica de Hiroshima e Filarmônica de Nagoya, no Japão. Em 2024, conduziu a Orquestra de Câmara de Curitiba, a Sinfônica da Universidade Estadual de Londrina, retornou à Osesp e à Sinfônica Jovem de São Paulo, e tem concertos agendados com a Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro e a Sinfônica do Paraná, junto ao Balé do Teatro Guaíra.

Natural de São Paulo, teve sólida formação musical com Gilberto Siqueira e foi vencedor do Prêmio Weril (2000). Com bolsa de estudos da Vitae, aperfeiçoou-se em Chicago com Mark Ridenour e Aldoph Herseth. Foi solista na Civic Orchestra of Chicago e trabalhou com a Chicago Symphony, Grand Park Symphony, Rochester Philharmonic e Oak Park Symphony. No Japão, foi membro fundador e solista da Hyogo Performing Arts Center Orchestra e participou do Pacific Music Festival. Trabalhou com os maiores regentes da atualidade, destacando-se Valery Gergiev, Daniel Barenboim e Pierre Boulez. A convite de Valery Gergiev, participa da World Orchestra for Peace.

Tássio nasceu no Rio Grande do Sul, onde começou seus estudos em trompete com os professores Jordelei dos Santos e Enio Guerra. Em 2009, venceu o concurso Jovens Solistas da Orquestra de Câmara Sesi/Fundarte da cidade de Porto Alegre. No ano seguinte, apresentou-se como solista com a Orquestra do Teatro São Pedro de Porto Alegre, a Sinfônica da Universidade de Santa Maria e a Orquestra de Câmara Sesi/Fundarte. Em 2011, mudou-se para São Paulo ingressando na Academia de Música da Osesp, onde estudou com Flavio Gabriel e Gilberto Siqueira, Trompete Solo da Osesp. Como membro da Orquestra Jovem das Américas (YOA) no ano de 2014, participou do Caribbean Tour, realizando concertos na República Dominicana, Haiti e Jamaica junto ao grupo e também com o Quinteto de Metais Participou de masterclasses com Reinhold Friedrich, Ole Edward Antonsen, Yigal Meltzer e tocou sob a batuta de maestros como Frank Shipway, Kristjan Järvi e Marin Alsop. Antes de se juntar à Filarmônica de Minas Gerais, foi Principal Trompete na Orquestra Filarmônica de Goiás de 2013 a 2014.

Bacharel em Trompete pela UEMG, José Vitor Assis foi vencedor do Concurso Jovens Solistas da Associação Brasileira de Trompetistas e vencedor do Concurso Jovens Solistas da Escola de Música da UEMG. Já participou de concertos com as orquestras Sinfônica e Filarmônica de Minas Gerais, como músico convidado. Atualmente, integra o Babadan Banda de Rua, a Banda de Música da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais e a Orquestra Voluntária de Belo Horizonte. É aluno de Marlon Humphreys-Lima, trompetista principal da Filarmônica.

Natural de Belém (PA), iniciou seus estudos musicais aos 7 anos na Fundação Amazônica de Música. Em 2012, entrou para a classe de trompete do professor Wilson Cruz, e posteriormente, Gerson Levi. Em 2016 ingressou na Orquestra Jovem Vale Música. Já tocou em importantes salas de concerto e teatros do país, como a Sala São Paulo, Sala Cecília Meireles, Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Theatro da Paz. Dividiu palco com grandes nomes da música, dentre eles, Antonio Meneses, Eva Gevorgyan, Dimitry Shiskin, Emanuele Baldini, Cármelo de Los Santos, Carmen Monarcha, Vitaly Pisarenko, etc. Através do Programa Vale Música em parceria com o projeto Conexões musicais, participou de residências musicais com a Orquestra Sinfônica Brasileira, tendo aulas com os músicos da orquestra e participando de concertos. Conquistou o 1º lugar no XIV Concurso Doris Azevedo para Jovens Musicistas na categoria “metais-avançado”. Em 2022 participou do Jazz Trumpet Festival, onde teve aulas com renomados trompetistas como Daniel Leal, Caleb Hudson e Tiago Araújo. Na Academia Filarmônica, é aluno de Marlon Humphreys-Lima, principal trompete da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Evgueni nasceu na Bielorrússia e é naturalizado brasileiro. Aos oito anos de idade, deu início aos seus estudos musicais em piano na Escola Estadual de Minsk, em seu país natal. Aos quatorze, entrou para o Colégio Estadual de Música em Minsk, onde então começou a se dedicar à trompa. Entre 1991 e 1996, estudou na Academia Estadual de Música em Minsk, época em que passou a integrar a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Ópera e Balé da mesma cidade. Como convidado, Evgueni se apresentou com a Filarmônica Nacional da Bielorrússia, a Orquestra Nacional de Rádio e TV, Orquestra Nacional de Câmara e Orquestra Klassik-Avangard. Entre 1993 e 1997, fez várias turnês pela Europa e participou dos festivais Rugen Oper e Shlezvig-Holstain, na Alemanha, e o Yehudi Menuhin, na Suíça. Antes de se juntar à Filarmônica, Evgueni vivia em Manaus, onde integrou a Orquestra Amazonas Filarmônica por onze anos e participou do Festival Amazonas de Ópera de 1996 a 2007.

Mark John Mulley nasceu na Inglaterra, onde iniciou seus estudos ainda criança, com formação no London College of Music e pós-graduação no Royal College of Music. Estudou com os trombonistas Anthony Parsons da BBC Symphony Orchestra, Tom Winthorpe da Royal Opera House Orchestra, Peter Bassano e Arthur Wilson da Philharmonia Orchestra. Participou de masterclasses com Ian Bousfield, Ralph Sauer e Christian Lindberg. Lecionou Música no Richmond Adult College e na Brunel University, na Inglaterra, e Trombone na Orquestra Real Sinfônica, em Oman. Na Coldstream Guards Band, foi Principal Trombone. Integrou a Orquestra Sinfônica da BBC, a Philharmonia Orchestra, Wren Orchestra, Hanover Orchestra e a London Festival Orchestra. Com a Orquestra das Nações, gravou a Oitava Sinfonia de Bruckner. No jazz, tocou nos festivais Ealing Jazz, Soho Jazz e West End Show. Com o grupo Rio Bossa Jazz tocou jazz, blues e bossa nova. Desde 2008, Mark é Principal Trombone na Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.

Diego nasceu no Rio de Janeiro, onde começou a estudar música aos nove anos de idade na igreja que frequentava. Deu sequência à sua formação no curso técnico da Faetec de Quintino, também no Rio e, desde então, já atuou como Primeiro Trombone na Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem, sob regência do maestro Marcos Arakaki, e na Orquestra Sinfônica de Barra Mansa. Em 2013, ingressou na Academia de Música da Osesp, sob orientação de Wagner Polistchuk, seu tutor até hoje. Antes de se juntar à Filarmônica em 2015, Diego integrou a Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Frequentou importantes festivais, como o Projeto Bone Brasil e o Festival de Campos de Jordão, e participou de masterclasses com Jörgen van Rijen, Brandt Attema, Zachary Bond, entre outros.

Wagner Mayer faz parte da quarta geração de músicos de sua família. Ainda na infância, teve como primeiros professores o seu pai e o mestre da banda de seu bairro, em Belo Horizonte. Aos dezesseis anos, começou a estudar trombone com Paulo Lacerda no Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado, seguindo depois para a Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). De 1990 a 2007, ingressou nos Trombones da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, ocupando a função de Primeiro Trombone a partir de 1995. Em 1992, venceu o concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre, recebendo então o convite para solar junto ao grupo gaúcho e com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), ambas as apresentações sob regência do maestro Eleazar de Carvalho. Entre 1999 e 2003, excursionou pelo Brasil, Japão e Europa com o grupo Skank, banda mineira de pop rock. Participou de diversos cursos, entre eles com os professores Radegundis Feitosa e Wagner Polistchuck.

Renato iniciou seus estudos musicais na banda de sua cidade, Paula Cândido, interior de Minas. É Mestre em Música-Performance pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde também se graduou em Trombone, e especialista em Música Brasileira pela Escola de Música da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG). É membro do quinteto de metais Itaratã e do quarteto de trombones Trombominas, grupos com os quais foi premiado no concurso Jovens Cameristas. Vencedor do concurso Jovens Solistas da Escola de Música da UFMG, Renato foi solista da Orquestra Sinfônica e da Banda Sinfônica da universidade. Com o Itaratã, ministrou aulas no 23º Festival de Música de Londrina, Paraná. Atualmente, além de integrar os Trombones da Filarmônica, é professor na Escola de Música da UEMG.

Natural de Nova Odessa – SP, Rafael Mendes estudou na Escola Livre de Música da Universidade Estadual de Campinas com o professor Wilson Dias. Aos 15 anos de idade ingressou na Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, onde foi o solista principal e tocou por 17 anos. Na Alemanha, foi professor na Orchesterschule KlangWelt e solista principal da BlechKlang Brass Band. Venceu o concurso nacional Prelúdio da TV Cultura e o Deutsches Musikfest na Alemanha. Conquistou o 3º lugar no concurso nacional Prêmio Weril, foi finalista do concurso nacional Furnas Geração Musical e também semifinalista da International Tuba and Euphonium Competition na Áustria. Tem se apresentado na Argentina, França, Portugal, Alemanha, Espanha, Áustria, Inglaterra e Peru. No Brasil, tocou em concertos com as principais orquestras, dentre elas destacam-se a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Sinfônica de Porto Alegre, Orquestra Experimental de Repertório, Petrobrás Sinfônica, Orquestra Brasileira de Sopros, entre outras. Atualmente, é Principal Tuba da Filarmônica de Minas Gerais, professor da Academia de Música da Filarmônica, membro do quarteto Euphonismo e artista do grupo francês Buffet Crampon.

Hilvic González nasceu em Caracas, Venezuela, e iniciou sua trajetória musical no Conservatório de Música Simón Bolívar, sob a orientação dos professores Yvan Hernández, Ricardo Alvarado, Jaider Arteaga e Ramón Granda. De 2007 a 2017, sob a regência de Christian Vásquez, foi chefe de naipe da Orquestra Teresa Carreño; em seguida, integrou a Orquestra Sinfônica Simón Bolívar, sob a regência de Gustavo Dudamel. Tocou em grandes festivais, como o Beethovenfest em Bonn e o Festival de Salzburgo, e em importantes salas de concerto, como a Philharmonie de Berlim, Concertgebouw de Amsterdã, Konzerthus de Viena, NCPA de Pequim e Teatro Mariinsky em São Petersburgo. Trabalhou com regentes como Claudio Abbado, Simon Rattle e Rafael Frühbeck de Burgos, e com solistas como Gil Shaham, Ray Chen e Jean-Yves Thibaudet. Hilvic participou da 49ª edição do Festival de Campos de Jordão e fez parte do Tour México 2019 da Orquestra das Américas. Desde 2021, é Principal Timpanista da Filarmônica.

Rafael Alberto é Percussionista Principal da Filarmônica desde 2011. Natural de Santos (SP), iniciou seus estudos formais em música no Conservatório de Tatuí, sob orientação de Javier Calvino e Luis Marcos Caldana. Seguiu na Universidade Estadual Paulista (Unesp), graduando-se sob orientação de John Boudler, Carlos Stasi e Eduardo Gianesella. Em 2011, concluiu seu mestrado em Música pela Stony Brook University, em Nova York, como aluno de Eduardo Leandro. Integrou a Orquestra Sinfônica de Stony Brook e o Contemporary Chamber Players, grupo especializado em música dos séculos XX e XXI. Em 2014, participou do 33º Cloyd Duff Timpani Masterclass, na Universidade de Georgia (EUA). Juntamente com Leonardo Gorosito, é membro-fundador do Desvio, grupo dedicado a compor e interpretar novas peças para percussão. O duo tem dois discos de composições autorais, sendo o segundo, Brazilian Rhythms, lançado pelo selo Naxos. Suas peças têm sido executadas por músicos de países como Inglaterra, França, Bélgica, Japão, Singapura, Dinamarca e Estados Unidos. Como solista junto à Filarmônica, Rafael executou o Concerto para vibrafone, de Ney Rosauro, em 2012; o Concerto para vibrafone, de Villani-Côrtes, em 2017; e Rebonds B, de Xenakis, em 2022.

Werner Silveira graduou-se em Percussão pela Universidade Federal de Minas Gerais sob orientação do professor Fernando Rocha. De 2005 a 2010, foi professor e coordenador do Grupo de Percussão da Escola de Música do Cefar - Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado. Em 2010, coordenou o Departamento de Música desta mesma instituição. Entre 2001 e 2007, integrou o naipe de Percussão da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Werner também é o idealizador e maestro da Orquestra OVO - Formação e transformação, criada em 2019, com o objetivo de oferecer formação orquestral de excelência a jovens estudantes de música de Belo Horizonte e região metropolitana. Foi curador dos Concertos Comentados da Filarmônica de Minas Gerais de 2016 a 2021 e, desde 2017, é palestrante convidado da Fundação Dom Cabral com o ciclo "Degustação Musical".

Hyu-Kyung Jung nasceu em Seul, Coreia do Sul, mas foi em Hamburgo, na Alemanha, que iniciou seus estudos de violino aos seis anos, recebendo aos onze anos a sua primeira premiação no Jugend Musiziert, em Frankfurt. Após concluir seu bacharelado em 2006 na Kyung Hee University em Seul, retornou à Alemanha, onde concluiu o Mestrado e o Artist Diploma na Musikhochschule Münster. Seus orientadores foram Ji-Yoon Ahn, Helge Slaatto e Martin Dehning. Também fez cursos com Malcolm Goldstein, Michael Gaiser e Young-Mi Cho. Hyu-Kyung foi membro da EuroAsian Symphony Orchestra e da Sinfonieorchester Münster, além de spalla da Kammerorchester Westfalen. Violinista do Emsland Quartett, apresentou-se na Holanda, no Chile e no prestigiado festival Schleswig-Holstein, na Alemanha. Ainda como camerista, atuou na WDR3 Musikfest e na Deutscher Rundfunk. Trabalhou com os compositores Rudolf Kelterborn, Kurt Schwertsik e Sidney Corbett em diferentes festivais de música contemporânea.

Eduardo integrou orquestras no Brasil, na Alemanha, no Festival delle Nazioni na Itália e, durante duas temporadas, foi Violoncelo Principal da Orquestra das Américas. Apresentou-se como solista em Portugal, na Alemanha e na estreia de Dos Pampa Sur, de Rufo Herrera, com a Orquestra de Câmara Ouro Preto. Venceu o Concurso de Música de Câmara de Münster com a pianista Risa Adachi, apresentando-se na Alemanha, na Grécia e em Portugal. Ainda na Alemanha, concluiu o mestrado, o Artist Diploma e fez cursos de Música de Câmara na Musikhochschule Münster e na Robert Schumann Hochschule. Lá, também atuou como professor em escolas de música durante três anos. Nascido em Belo Horizonte, Eduardo graduou-se em Música pela UEMG e é membro da Filarmônica desde 2012.

Natural de Taubaté, SP, Rodrigo de Oliveira ingressou na Orquestra Filarmônica de Minas Gerais com apenas 19 anos, em 2010. Atuou como solista e spalla na Camerata Zajdenbaum, Orquestra Sinfônica Jovem de Taubaté, Orquestra Ouro Preto, Sinfônica de Atibaia e Sinfônica de São José dos Campos. Participou de masterclasses com Augustin Hadelich, Rachel Barton Pine, Vadim Gluzman, Charles Stegeman, Clara Takarabe, Roberto Díaz, Misha Keylin, I-Hao Lee, Blair Milton, Alexander Kagan e Shlomo Mintz, por quem é orientado no momento. Iniciou estudos em violino na Escola Municipal de Artes Maestro Fêgo Camargo, onde concluiu o curso técnico de Violino, na classe do professor Jefferson Denis. Deu sequência à sua formação com a professora Elisa Fukuda, em São Paulo, e graduou-se em Música na Universidade Metropolitana de Santos, em 2018. Rodrigo é um dos protagonistas do documentário Prova de Artista, dirigido por José Joffily. Venceu o Concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, em 2016, e o Concurso Nacional de Jovens Solistas da Sinfônica de Goiânia, em 2017. Nas plataformas digitais, tem realizado, por meio de gravações, performances destacadas pelo nível técnico e artístico, fomentando a fruição da música de concerto. Rodrigo tem interpretado obras assinadas por diversos compositores para violino solo, diferentes formações em música de câmara e violino solo com orquestra.

Wagner Oliveira iniciou seus estudos em Maceió aos sete anos. Aos 13 anos, foi bolsista da Orquestra de Câmara da Universidade Federal de Alagoas. Em São Paulo, foi aluno do projeto Guri, na Escola de Música do Estado de São Paulo, com o professor Ênio Antunes, e do Instituto Baccarelli, orientado pela professora Andréa Campos. Entre 2015 e 2017, foi spalla das Orquestras Juvenil e Sinfônica Heliópolis. Nos Estados Unidos, atuou no naipe de Primeiros Violinos da American Youth Symphony sob regência do maestro Carlos Izcaray, e foi Principal Segundo Violino da APU Symphony (Azusa Pacific University) sob regência do maestro Christopher Russell. Em 2020, recebeu o Artist Certificate Diploma pela Azusa Pacific University, na classe da professora Ingrid Chun. Wagner também colaborou com maestros como Carlos Miguel Prieto, Marin Alsop e Isaac Karabtchevsky.

Natural de São José do Rio Preto, SP, Daniel Mendes iniciou seus estudos musicais aos oito anos. Ao dez iniciou-se no violino e, aos doze, optou pela viola. Já participou de diversos marterclasses e festivais de música, tendo contato com importantes violistas, como Alexandre Razera, Gabriel Marin, Bruno Giuranna, Gilad Karni, Antoine Tamestit e Lawrence Power. Também teve a oportunidade de fazer música de câmara com Luiz Filipe Coelho, Quarteto Carlos Gomes e Quarteto Ebène. Em 2014, atuou como academista da Mahler Chamber Orchestra, onde foi orientado por Joel Hunter e tocou nas salas Philharmonie Essen, Konzerthaus Dortmund e Philharmonie Köln.Daniel Mendes obteve primeiro lugar no Concurso Jovens Solistas do Instituto Baccarelli e no Concurso Nacional de Violas. Foi segundo lugar no 15º Concurso Nacional de Cordas Paulo Bosísio. Antes de se juntar à Filarmônica, foi primeira viola da Orquestra Sinfônica Heliópolis, Orquestra Sinfônica do Paraná e Camerata Antiqua de Curitiba.

William Neres é graduado em Música pela Universidade Federal de São João del-Rei, com período de mobilidade acadêmica na Universidade Federal de Uberlândia, nas classes dos professores Abel Moraes e Kayami Satomi, respectivamente. Especializou-se em Violoncelo e Música de Câmara na École Normale de Musique de Paris, sob orientação de Roland Pidoux e Chantal De Buchy. Foi premiado nos concursos Paulo Bosísio, Eleazar de Carvalho e Música XXI. Junto ao violonista Adriano D. Melo, participou das séries Segunda Musical (BH), Jovem Músico BDMG (BH) e Semana do Violão (Juiz de Fora). Com o UDI Cello Ensemble, realizou turnês pelo Brasil e França. Apresentou-se também com as orquestras sinfônicas de Poços de Caldas e Pouso Alegre e com a Jazz Sinfônica de São José do Rio Pardo.

Programa de Concerto

A segunda Bachiana de Villa-Lobos foi composta em 1930. É curioso perceber certa identidade entre alguns aspectos “descritivos”, por assim dizer, dessa obra, e as tendências literárias da ficção brasileira de então. Se nesse momento floresce o romance regionalista em nossa Literatura, é interessante notar os subtítulos que Villa-Lobos atribui a cada um dos movimentos: Canto do Capadócio, Canto da Nossa Terra, Lembranças do Sertão e, sobretudo, O Trenzinho do Caipira. Este último é um dos trechos mais populares de toda a série, talvez só superado pela Ária da Bachianas Brasileiras nº 5. Em O Trenzinho do Caipira, a música criada por Villa lembra o movimento de uma locomotiva, com fortes influências da música sertaneja que ouvia em suas viagens de descoberta pelo interior do país.

16 out 2024
quarta-feira, 20h30

Sala Minas Gerais, com transmissão ao vivo pelo YouTube
Transmissão

Na hora do lançamento, mais ingressos serão distribuídos diretamente na bilheteria da Sala Minas Gerais, sujeito à lotação.

🤟 Interpretação em Libras

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