Veloce 1 (2025)

Fabio Mechetti, regente
Pilar Policano, violino

SHOSTAKOVICH
MOZART
RAVEL
RAVEL
Abertura Festiva, op. 96
Concerto para violino nº 5 em Lá maior, K. 219, “Turco”
Daphnis e Chloé: Suíte nº 1
Daphnis e Chloé: Suíte nº 2

Fabio Mechetti, regente

Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais desde a sua fundação, em 2008, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Construiu uma sólida carreira nos Estados Unidos, onde esteve quatorze anos à frente da Sinfônica de Jacksonville, foi regente titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane e conduz regularmente inúmeras orquestras. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela realizou concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Conduziu as principais orquestras brasileiras e também em países da Europa, Ásia, Oceania e das Américas. Em 2014, tornou-se o primeiro brasileiro a ser Diretor Musical de uma orquestra asiática, com a Filarmônica da Malásia. Mechetti venceu o Concurso de Regência Nicolai Malko e é Mestre em Composição e em Regência pela Juilliard School. Na Temporada 2024, apresentou-se com a Orquestra Petrobrás Sinfônica e retornou ao Teatro Colón, onde conduziu a Filarmônica de Buenos Aires.

Programa de Concerto

Abertura Festiva, op. 96 | SHOSTAKOVICH

Em novembro de 1954, Shostakovich recebeu uma encomenda de última hora para compor uma obra para as comemorações dos 37 anos da Revolução Russa de 1917. Em dois dias, ele concluiu a Abertura Festiva. Dizem que foi um processo tão rápido que, à medida que Shostakovich terminava de escrever cada página, alguém do Teatro Bolshoi passava em sua casa para pegar a partitura, a ponto de muitas páginas terem chegado ao Teatro com a tinta ainda por secar. Lev Lebedinsky, musicólogo e amigo de Shostakovich, conta que ele começou a compor a música no minuto em que recebeu a encomenda, em uma velocidade incrível: “Quando Shostakovich escrevia música leve, ele era capaz de conversar alegremente e compor simultaneamente, como Mozart”. Aliando temas de caráter popular com o melhor da música sinfônica russa, a Abertura Festiva provou ser um enorme sucesso. Em 1980, nos Jogos Olímpicos de Moscou, foram executados trechos dessa obra. Sua energia e brilho fazem dela uma das mais conhecidas do compositor.

Daphnis et Chloé, uma das obras essenciais da música do século XX, nos permite apreciar Ravel em um de seus melhores momentos, não apenas como grande compositor e refinado orquestrador, mas também como habilidoso construtor de cenas. O balé é inspirado no romance grego de mesmo nome, escrito por volta do século II d.C., que conta a história de duas crianças que foram abandonadas pelos respectivos pais na ilha de Lesbos e criadas por pastores. À medida que cresciam, Daphnis e Chloé se apaixonavam sem compreenderem o significado do amor que sentiam. Em um dia de festa, Chloé é sequestrada por piratas, Daphnis chora e reza para que ela retorne com vida. O deus Pan o ajuda e resgata Chloé. Todos comemoram seu regresso com uma grande festa, quando os protagonistas finalmente se casam. A peça de Ravel foi criada a partir de uma encomenda do criador dos Ballets Russes, Sergei Diaghilev, em 1909. A estreia, em 1912, foi um sucesso e ajudou a estabelecer a reputação do francês como um dos principais compositores da época. Um ano antes de terminar a orquestração do balé, Ravel extraiu, da música que havia composto até aquele momento, uma suíte de concerto. Intitulada Suíte no 1, ela foi estreada em 1911 e abrange as partes 1 e 2 da obra completa, desde a dança dos pastores e o sequestro de Chloé até o seu resgate pelo deus Pan.

Daphnis et Chloé, uma das obras essenciais da música do século XX, nos permite apreciar Ravel em um de seus melhores momentos, não apenas como grande compositor e refinado orquestrador, mas também como habilidoso construtor de cenas. O balé é inspirado no romance grego de mesmo nome, escrito por volta do século II d.C., que conta a história de duas crianças que foram abandonadas pelos respectivos pais na ilha de Lesbos e criadas por pastores. À medida que cresciam, Daphnis e Chloé se apaixonavam sem compreenderem o significado do amor que sentiam. Em um dia de festa, Chloé é sequestrada por piratas, Daphnis chora e reza para que ela retorne com vida. O deus Pan o ajuda e resgata Chloé. Todos comemoram seu regresso com uma grande festa, quando os protagonistas finalmente se casam. A peça de Ravel foi criada a partir de uma encomenda do criador dos Ballets Russes, Sergei Diaghilev, em 1909. A estreia, em 1912, foi um sucesso e ajudou a estabelecer a reputação do francês como um dos principais compositores da época. Um ano antes de terminar a orquestração do balé, Ravel extraiu, da música que havia composto até aquele momento, uma suíte de concerto, intitulada Suíte no 1. Após a estreia, trabalhou na elaboração da Suíte no 2, que só seria estreada em 1913, abrangendo a terceira parte da obra completa: do dia seguinte ao resgate de Chloé até a dança final da união dos amantes.

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