Veloce 8 (2025)

Fabio Mechetti, regente
Trio Maisky
-
Mischa Maisky, violoncelo
Sascha Maisky, violino
Lily Maisky, piano

BACH / Elgar
GLIÈRE
BEETHOVEN
Fantasia e fuga em dó menor, BWV 537
A Papoula Vermelha: Suíte
Concerto para violino, violoncelo e piano em Dó maior, op. 56, “Concerto Tríplice”

Fabio Mechetti, regente

Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais desde a sua fundação, em 2008, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Construiu uma sólida carreira nos Estados Unidos, onde esteve quatorze anos à frente da Sinfônica de Jacksonville, foi regente titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane e conduz regularmente inúmeras orquestras. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela realizou concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Conduziu as principais orquestras brasileiras e também em países da Europa, Ásia, Oceania e das Américas. Em 2014, tornou-se o primeiro brasileiro a ser Diretor Musical de uma orquestra asiática, com a Filarmônica da Malásia. Mechetti venceu o Concurso de Regência Nicolai Malko e é Mestre em Composição e em Regência pela Juilliard School. Na Temporada 2024, apresentou-se com a Orquestra Petrobrás Sinfônica e retornou ao Teatro Colón, onde conduziu a Filarmônica de Buenos Aires.

Programa de Concerto

Fantasia e fuga em dó menor, BWV 537 | BACH / Elgar

Bach, o maior dos compositores-organistas, viveu encerrado em restrito universo geográfico. Elegeu a polifonia como meio predileto de expressão e, sob tal aspecto, sua obra vincula-se ao passado contrapontístico dos séculos anteriores. Entretanto, o idioma harmônico que empregou era extremamente progressista. Essa surpreendente fusão de contraponto e harmonias sinalizava caminhos inexplorados, cuja amplitude seus contemporâneos não souberam avaliar devidamente — consideravam-no primordialmente um virtuose e competente perito na construção de órgãos. Bach chegou a ser esquecido. Hoje, sua música é reverenciada como um dos grandes patrimônios da humanidade.

O Concerto Tríplice tem um caráter camerístico e, consequentemente, intimista, o que faz dele um concerto inusitado para a época, especialmente se levamos em conta o fato de ter sido composto por Beethoven no mesmo ano – 1803/1804 - de duas obras grandiosas, a Sinfonia Eroica e a Sonata Waldstein. Embora não apresente, ao contrário dessas outras obras, passagens individuais de dificuldade extrema, a execução do Concerto Tríplice requer grande concentração por parte dos solistas, maestro e orquestra. A expressividade dos temas e o fino equilíbrio entre os solistas são a chave dessa obra.

Quero ser lembrado deste concerto.
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