Vivace 6 (2025)

Fabio Mechetti, regente
Cristian Budu, piano

R. STRAUSS
BRAHMS
O Burguês Fidalgo, op. 60: Suíte
Concerto para piano nº 2 em Si bemol maior, op. 83

Fabio Mechetti, regente

Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais desde a sua fundação, em 2008, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Construiu uma sólida carreira nos Estados Unidos, onde esteve quatorze anos à frente da Sinfônica de Jacksonville, foi regente titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane e conduz regularmente inúmeras orquestras. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela realizou concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Conduziu as principais orquestras brasileiras e também em países da Europa, Ásia, Oceania e das Américas. Em 2014, tornou-se o primeiro brasileiro a ser Diretor Musical de uma orquestra asiática, com a Filarmônica da Malásia. Mechetti venceu o Concurso de Regência Nicolai Malko e é Mestre em Composição e em Regência pela Juilliard School. Em 2024, realizará concertos com a Orquestra Petrobrás Sinfônica e a Sinfônica de Porto Alegre, além de retornar ao Teatro Colón, em Buenos Aires.

Vencedor do Concurso Internacional Clara Haskil em 2013, Cristian Budu vem se consolidando como um dos mais importantes pianistas brasileiros desta geração. Sua gravação dos Prelúdios integrou a lista das “50 melhores gravações de Chopin” da revista Gramophone, ao lado de interpretações históricas de Martha Argerich, Arthur Rubinstein e Maria João Pires, entre outros. Também conquistou prêmios como Instrumentista do Ano da Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), em 2017, e Melhor Concerto do Ano pelo Guia da Folha, em 2016. Filho de romenos, Budu cresceu em Diadema (SP) e cursou a Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Nos EUA, integrou um quarteto de música brasileira que venceu o Honors Competition do NEC de Boston. Enquanto solista, já esteve à frente da Orquestra Sinfônica de Lucerna, Orquestre de la Suisse Romande, Orquestra Sinfônica da Rádio de Stuttgart e em salas de renome da Europa. Budu também é idealizador do Pianosofia, projeto de saraus que busca democratizar o acesso à música clássica no Brasil.

Programa de Concerto

Brahms compôs dois concertos para piano, separados por um intervalo de mais de vinte anos. O de nº 2 foi planejado como uma grande sinfonia com piano, em quatro movimentos. A obra tem proporções inéditas e os pianistas a consideram uma das mais difíceis do repertório, devido à profundidade de sua expressão e à complexidade da escrita. As exigências feitas a toda a orquestra se equiparam às do piano. Sobretudo — e apesar de suas dimensões — o concerto consegue o milagre de revelar, dentro do aparato orquestral, a intimidade do discurso da música de câmara, sugerindo uma ampliação das obras de Brahms para cordas e piano.

Quero ser lembrado deste concerto.
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