Renda-se a Brahms e Bartók

18 e 19 de maio 2017, das 19H30 às 20H
Sala de Recepções
Palestrante: Arnon de Oliveira

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Em 1854, um Johannes Brahms de 21 anos escutou pela primeira vez a Sinfonia nº 9 em ré menor de Beethoven e resolveu que criaria uma na mesma tonalidade. Escreveu uma parte, mas desistiu. Apenas em 1876 se deu por satisfeito com a sua Primeira Sinfonia, agora em dó menor, que é considerada por muitos como uma Décima de Beethoven, tamanho o impacto do mestre de Bonn em Brahms. Já o Concerto para piano nº 1 de Béla Bartók é o retrato preciso de um compositor original e ousado que, sem romper com a tradição da forma, manifesta toda modernidade vivida nas primeiras décadas do século passado.

 

Na imagem, Johannes Brahms por volta dos 20 anos.

Arnon de Oliveira

Graduado em Piano e Regência pela Escola de Música da UFMG. Mestre em Musicologia, com ênfase em Música Brasileira, pela UNIRIO. Doutor em História, com ênfase em História Social da Cultura, pela Fafich/UFMG. Atualmente é professor de regência coral na Escola de Música da UFMG, além de regente e diretor artístico dos Coros Madrigale e BDMG. Pesquisador e musicólogo responsável pelo resgate e primeira apresentação de várias obras de compositores de Minas Gerais, do período colonial de Minas Gerais e do século XX.

Para se Aprofundar

OUVINDO

CD Brahms – The Symphonies | Chicago Symphony Orchestra – Georg Solti, regente (Decca, Alemanha – 1996)

José Bruyr – Brahms (Éditions du Seuil – Coleção Solfèges – 1965)

 

François-René Tranchefort – Guia da Música Sinfônica (Nova Fronteira – 1990)