Meneses e o amor impossível

Fabio Mechetti, regente
Antonio Meneses, violoncelo

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GUARNIERI
ELGAR
PROKOFIEV
Prólogo e Fuga
Concerto para violoncelo em mi menor, op. 85
Romeu e Julieta, op. 64: Excertos das Suítes n° 1 e n° 2

Fabio Mechetti, regente

Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais desde a sua fundação, em 2008, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Construiu uma sólida carreira nos Estados Unidos, onde esteve quatorze anos à frente da Sinfônica de Jacksonville, foi regente titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane e conduz regularmente inúmeras orquestras. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela realizou concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Conduziu as principais orquestras brasileiras e também em países da Europa, Ásia, Oceania e das Américas. Em 2014, tornou-se o primeiro brasileiro a ser Diretor Musical de uma orquestra asiática, com a Filarmônica da Malásia. Mechetti venceu o Concurso de Regência Nicolai Malko e é Mestre em Composição e em Regência pela Juilliard School.

Antonio Meneses nasceu em 1957 em Recife, no seio de uma família de músicos. Começou a estudar violoncelo aos dez anos. Aos dezesseis, passou a estudar com o violoncelista Antonio Janigro em Düsseldorf e, mais tarde, em Stuttgart. Em 1977, ganhou o ARD Concurso Internacional de Munique e, em 1982, o 1º Prêmio e Medalha de Ouro no Concurso Tchaikovsky, em Moscou. Apresenta-se regularmente com as mais importantes orquestras do mundo, como as filarmônicas de Berlim, Moscou, São Petersburgo, Israel, Nova York, as sinfônicas de Londres, da BBC, de Viena, as orquestras do Concertgebouw, da Rádio da Baviera, National Symphony Orchestra e a Sinfônica NHK de Tóquio. O artista colaborou com os maestros Herbert von Karajan, Riccardo Muti, Mariss Jansons, Claudio Abbado, André Previn, Andrew Davis, Neeme Järvi, Mstislav Rostropovich e Riccardo Chailly. Dentre as suas diversas gravações, estão dois álbuns com Karajan e a Filarmônica de Berlim pela Deutsche Grammophon – Don Quixote de R. Strauss e o Concerto Duplo de Brahms, com a violinista Anne-Sophie Mutter. Meneses colabora com a Filarmônica e com o maestro Fabio Mechetti desde os primeiros anos da Orquestra. Com André Mehmari, lançou o álbum AM60AM40. Desde 2007, é professor titular de violoncelo na Universidade das Artes de Berna, na Suíça.

Programa de Concerto

A obra de Elgar, o primeiro compositor britânico a garantir um lugar fixo no repertório sinfônico internacional, foi decisiva para a renovação da música inglesa a partir dos últimos anos do século XIX. Porém, o ritmo de produção do compositor tornou-se bem mais lento depois da Primeira Guerra Mundial – a Inglaterra não era mais aquela que ele celebrara, e sua crença no progresso e na boa convivência entre os homens estava abalada. Elgar voltou-se para a música de câmara, compondo peças mais austeras, despojadas e repletas de tristeza e ternura. Última grande obra de seu período outonal, o Concerto para violoncelo apresenta uma orquestração contida, poética e opaca que, segundo Pablo Casals, “deixa livre a alma do instrumento”. Alguns movimentos são marcados pelo caráter melancólico, outros mais intensos e impetuosos. No geral, é uma peça que exige grande expressividade e virtuosismo do solista.

17 out 2024
quinta-feira, 20h30

Sala Minas Gerais

18 out 2024
sexta-feira, 20h30

Sala Minas Gerais
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