(Paris, França, 1818 – Saint Cloud, França, 1893)
A obra de Charles Gounod tem momentos de lirismo surpreendentemente franco e sincero, inventivo e original. Sua linguagem tem um papel determinante na orientação da música francesa do século XIX, sobretudo no gosto pela medida e pela clareza. Gounod é muito mais conhecido pelas suas óperas do que pela sua música instrumental. Ao menos três de seus dramas são icônicos da cena oitocentista: Fausto, Mireille e Romeu e Julieta. Nelas, os trechos instrumentais revelam o grande sinfonista que teria sido, caso não se houvesse dedicado com tanto afinco ao gênero dramático ou à música vocal. Por outro lado, a sua música instrumental mostra o grande melodista que só a intimidade com a linguagem vocal pode construir: são doze óperas, diversas obras sacras (missas, oratórios e motetos) e um sem-número de canções.
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