Heróis de ontem e de hoje

Fabio Mechetti, regente
Arnaldo Cohen, piano

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BACH/Respighi
BACH
R. STRAUSS
R. STRAUSS
Três Prelúdios Corais: Despertai, há uma voz que vos aclama
Concerto para piano n° 5 em fá menor, BWV 1056
Burlesca
Uma vida de herói, op. 40

Fabio Mechetti, regente

Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais desde a sua fundação, em 2008, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Construiu uma sólida carreira nos Estados Unidos, onde esteve quatorze anos à frente da Sinfônica de Jacksonville, foi regente titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane e conduz regularmente inúmeras orquestras. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela realizou concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Conduziu as principais orquestras brasileiras e também em países da Europa, Ásia, Oceania e das Américas. Em 2014, tornou-se o primeiro brasileiro a ser Diretor Musical de uma orquestra asiática, com a Filarmônica da Malásia. Mechetti venceu o Concurso de Regência Nicolai Malko e é Mestre em Composição e em Regência pela Juilliard School.

Graduado em piano e violino pela Escola de Música da UFRJ, Arnaldo Cohen conquistou por unanimidade o 1º Prêmio no Concurso Internacional Busoni, na Itália e, desde então, tem se apresentado como solista das mais importantes orquestras do mundo. Após mais de 20 anos em Londres, onde lecionou na Royal Academy of Music e no Royal Northern College of Music, transferiu-se para os Estados Unidos em 2004, tornando-se o primeiro brasileiro a assumir uma cátedra vitalícia na Escola de Música da Universidade de Indiana. Além de recitalista e concertista, transita também pelos domínios da música de câmara, tendo integrado durante cinco anos o prestigiado Trio Amadeus. Conhecido por sua técnica clara e exemplar, Cohen também gravou discos premiados e muito bem recebidos pela crítica, de compositores como Liszt, Brahms, Rachmaninov e uma abrangente coletânea de música brasileira para o selo sueco BIS.

Programa de Concerto

Composta em 1898, Uma vida de herói é a última obra de um período de grande fertilidade para poemas sinfônicos demonstrada por Richard Strauss, quando explorou ao limite as potencialidades e a complexidade do gênero. Se, em trabalhos anteriores, o motivo literário podia ser percebido em certas evocações musicais – seja em aspectos narrativos, seja em aspectos psicológicos das personagens –, em Uma vida de herói isso é significativamente menos evidente e menos importante. Aqui Strauss parece levar a termo e a cabo o papel de mero pretexto do motivo literário, em razão de colocar soberanamente em primeiro plano a realidade sonora da construção musical. Isso revela uma posição particular sua, interessada em dar ao mundo apenas a realidade sonora da música, sem a interferência de sugestões extramusicais. Estreada em 1899, a peça marca definitivamente a entrada de Strauss na aurora do século XX, já ensaiada por investidas anteriores, genialmente bem-sucedidas. Se com Don Quixote e, principalmente, Till Eulenspiegel, Strauss demonstra amadurecimento e maestria na consolidação de sua linguagem, enraizada no Romantismo, mas prodigamente ramificada pelo século XX, em Uma vida de herói ele afirma e endossa um posicionamento musical que extrapola suas fontes românticas e abre caminho para novas possibilidades, que culminarão em obras como as óperas Salomé e O cavaleiro da rosa.

20 jun 2024
quinta-feira, 20h30

Sala Minas Gerais

21 jun 2024
sexta-feira, 20h30

Sala Minas Gerais
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