Madama Butterfly, tragédia e inocência

Fabio Mechetti, regente
André Heller-Lopes, diretor de cena
Camila Provenzale, soprano
Matheus Pompeu, tenor
Alfonso Mujica, barítono
Luisa Francesconi, mezzo-soprano
Savio Sperandio, baixo
Daniel Umbelino, tenor
Johnny França, barítono
Thayana Roverso, soprano
Coral Lírico de Minas Gerais
Hernán Sánchez, regente do coro

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PUCCINI
Madama Butterfly

Fabio Mechetti, regente

Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Filarmônica de Minas Gerais desde a sua fundação, em 2008, sendo responsável pela implementação de um dos projetos mais bem-sucedidos no cenário musical brasileiro. Construiu uma sólida carreira nos Estados Unidos, onde esteve quatorze anos à frente da Sinfônica de Jacksonville, foi regente titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane e conduz regularmente inúmeras orquestras. Foi regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela realizou concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Conduziu as principais orquestras brasileiras e também em países da Europa, Ásia, Oceania e das Américas. Em 2014, tornou-se o primeiro brasileiro a ser Diretor Musical de uma orquestra asiática, com a Filarmônica da Malásia. Mechetti venceu o Concurso de Regência Nicolai Malko e é Mestre em Composição e em Regência pela Juilliard School. Em 2024, realizará concertos com a Orquestra Petrobrás Sinfônica e a Sinfônica de Porto Alegre, além de retornar ao Teatro Colón, em Buenos Aires.

Um dos nomes mais respeitados da ópera na América Latina, André Heller-Lopes dirigiu e produziu espetáculos de sucesso no Brasil, Portugal, Áustria e em diversos outros países. Colaborou com as principais orquestras brasileiras e recebeu, por três anos consecutivos, o Prêmio Carlos Gomes (2009 a 2011). Em 2012, foi eleito pela revista Época um dos “100 brasileiros mais influentes” daquele ano. Atuou como diretor artístico do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (2017) e como coordenador de ópera da Prefeitura do Rio de Janeiro (2003 e 2008). É professor na Escola de Música da UFRJ desde 1996. Concluiu o seu doutorado pelo King’s College de Londres e especializou-se na Royal Opera House, na Ópera de São Francisco e no Metropolitan Opera de Nova York. Entre as montagens que dirigiu e/ou produziu, estão Salomé e O cavaleiro das rosas de Strauss; Nabucco e Rigoletto de Verdi; Tristão e Isolda, A Valquíria e O crepúsculo dos deuses de Wagner; entre outras. Sua montagem de Sonho de uma noite de verão de Britten, no Parque Lage (RJ), foi indicada ao International Opera Awards 2014. Com a Filarmônica, Heller-Lopes colaborou como diretor de cena nas apresentações de Andrea Chénier, de Giordano, em 2010; e de Trouble in Tahiti, nas nossas comemorações ao centenário de Leonard Bernstein, em 2018.

Camila Provenzale, soprano ítalo-brasileira nascida em São Paulo e residente em Zurique, tem cantado com grandes orquestras e em importantes salas de concertos e casas de ópera pelo mundo. Camila foi uma das vencedoras do Concurso Internacional de Canto Neue Stimmen na Alemanha e venceu o primeiro prêmio no Concurso Maria Callas no Brasil. Foi também uma das vencedoras do Concurso Paris Opera no Théâtre des Champs-Élysées, em Paris. Foi premiada no Concurso Giusy Devinu em Cagliari, Itália, e representou o Brasil como finalista no Concurso Internacional de Canto BBC Cardiff Singers no País de Gales. Fez sua estreia na França em 2017 como Condessa de Almaviva em As Bodas de Fígaro, na Ópera de Toulon, no mesmo ano em que cantou as Bachianas Brasileiras nº 5 de Villa-Lobos no Teatro Real de Madrid. Em 2018 e 2019, foi regularmente convidada a cantar com Plácido Domingo em concertos em Liubliana, Strasbourg, Valencia, Boston e Aarhus. Desde então, Camila interpretou vários papéis como Donna Anna em Don Giovanni no Théâtre des Champs-Élysées, Paris; Hanna Glawari em Die Lustige Witwe no Theatro Municipal de São Paulo; Micaëla em Carmen com a Opera North, em Leeds, Inglaterra; Mariana Alcoforado na estreia mundial da ópera monodrama Cartas Portuguesas de João Guilherme Ripper com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), na Sala São Paulo; Fiordiligi em Così fan tutte no Garsington Opera Festival em Londres; Bachianas nº 5 de Villa-Lobos com o grupo Ensemble K em Dubai para a Cartier Foundation, entre outros. Camila é também reconhecida por sua musicalidade singular no repertório sinfônico, tendo cantado todas as sinfonias de Mahler, Carmina Burana e muitas obras de Beethoven, Mozart, Villa-Lobos, bem como compositores contemporâneos. Em 2022 e 2023, em celebração aos 200 anos da independência do Brasil, Camila se apresentou com projetos de Villa-Lobos Amazon Forest Suite com prestigiosas orquestras em vários países, incluindo a Philharmonie de Paris, Zurich Opernhaus, Orquestra Nacional de Espanha, Opera National de Bordeaux e uma apresentação com a Osesp no Carnegie Hall, em Nova Iorque.

Mineiro de Três Corações, Matheus Pompeu iniciou sua carreira como tenor lírico cantando nos principais palcos do país. Em São Paulo, estudou com Isabel Maresca e, em 2017, mudou-se para a Espanha, onde concluiu sua formação musical no Palácio das Artes Rainha Sofía. Em solo europeu, passa a integrar a programação de festivais em famosas salas de concerto e teatros em diversos países, dando vida e voz a personagens de Monteverdi, Haendel, Rossini, Verdi e outros grandes compositores. A convite do violista e maestro Fabio Biondi, iniciou, em 2019, uma bem-sucedida parceria com o conjunto italiano Europa Galante, que já rendeu quatro discos. O primeiro deles – um registro de Halka, do compositor polonês Stanislaw Moniuszko, no qual Pompeu interpreta o protagonista Jontek – foi indicado ao International Opera Award 2020 como melhor gravação de ópera completa. Pompeu também é vencedor do Concorso Internazionale Marcello Giordani (2015), do Prêmio Carlos Gomes (2015) e da Competição Internacional de Cantores de Ópera Adam Didur (2019). O tenor esteve conosco pela primeira vez em 2018, no concerto em comemoração aos dez anos da Filarmônica de Minas Gerais. Em 2024, será o Tenente Pinkerton em nossa montagem especial de Madama Butterfly, de Puccini.

Premiado em vários concursos no Uruguai, estreou no Teatro Colón de Buenos Aires cantando Canções de um Viajante Errante, de Mahler, onde também cantou Carmina Burana, de Carl Orff, Sharpless em Madama Butterfly, Marcello em La Bohème e Ping em Turandot, de Puccini. Estreou em Bogotá como Albert em Werther, de Massenet, para a Ópera de Colômbia. Tem se apresentado como solista em Montevidéu, Buenos Aires, São Paulo, Porto Alegre, Campinas, Manaus, Santiago do Chile e Quito, entre as principais cidades da América do Sul. Ao longo de sua carreira, cantou sob a direção de Evelino Pidò, Giampaolo Bisanti, Cristian Badea, Paolo Bortolameolli, Luiz Fernando Malheiro, Carlos Vieu, Nicolas Rauss, Martin George, Rani Calderon, Doron Salomon, Karl Martin, Enrique Diemecke, Victor Hugo Toro e Stefan Lano, entre outros. Tem em seu repertório performances como o Conde em Bodas de Fígaro, Aeneas em Dido e Aeneas, Don Giovanni em Don Giovanni, de Mozart, Peter em Hansel und Gretel, em teatros da Itália, Espanha, Geórgia, Argentina, Brasil e Uruguai.

Eleita pela mídia especializada a melhor cantora lírica do país nos anos 2022 e 2018, Luisa Francesconi começou seus estudos em Brasília e aperfeiçoou-se com Rita Patané em Milão. Possui vasta experiência em palcos latino-americanos e europeus, tendo se apresentado na Itália, Portugal, Eslovênia, Argentina, México, Uruguai e nos mais importantes teatros e salas de concerto do Brasil. Interpretou mais de cinquenta personagens de ópera, entre eles as protagonistas em Carmen (Bizet) e Cinderela (Rossini), Rosina em O barbeiro de Sevilha (Rossini), Cherubino em As bodas de Fígaro (Mozart), Orfeu em Orfeu e Eurídice (Gluck), Charlotte em Werther (Massenet) e Octavian em O cavaleiro da rosa (R. Strauss). A estreia de Luisa com a Filarmônica aconteceu em 2016, quando realizamos a primeira ópera em concerto realizada na Sala Minas Gerais: Così fan tutte de Mozart. Desde então, foram várias colaborações, com destaque para o ciclo O fauno e a pastora de Stravinsky, em 2021.

Dono de voz e presença cênica marcantes, Savio Sperandio interpretou papéis de baixo nos principais teatros e salas de concerto do Brasil. No exterior, apresentou-se no Teatro Colón (Buenos Aires), Teatro Real (Madri), Teatro Arriaga (Bilbao), Palácio das Artes Rainha Sofia (Valência), Ópera de Colômbia (Bogotá), entre outros, além de ter participado de festivais de ópera na Itália, Alemanha e Espanha. Com orquestras brasileiras, foi solista em algumas das obras mais conhecidas do repertório sinfônico, como o Réquiem de Mozart, a Messa da Requiem de Verdi, O Messias de Haendel e a Nona Sinfonia de Beethoven. No repertório operístico, destaque para os papéis de Bartolo em O barbeiro de Sevilha, Mustafá em Uma italiana na Algéria e Don Profondo em A viagem a Reims, todas de Rossini, bem como personagens de obras consagradas de Mozart, Verdi, Stravinsky, Saint-Saëns e outros. Sperandio cantou pela primeira vez com a nossa Orquestra em 2018. Neste ano, integra o elenco de nossa montagem da Madama Butterfly de Puccini.

Considerado uma das grandes revelações líricas do Brasil nos últimos anos, o tenor Daniel Umbelino é formado pela Escola de Música do Estado de São Paulo e foi aluno de Ernesto Palacio e Juan Diego Flórez na Accademia Rossiniana, em Pesaro (Itália). É vencedor do Primeiro Prêmio Masculino e do Prêmio Personagem Alfredo Germont no 15º Concurso Maria Callas, em 2016. Especialista em bel canto, interpretou alguns dos grandes papéis de tenor rossinianos, como o Conde Almaviva em O barbeiro de Sevilha, Lindoro em Uma italiana na Algéria, Rodrigo em Otelo e Belfiore em A viagem a Reims, este último um sucesso de crítica no Rossini Opera Festival 2019. Tem também em seu repertório papéis como Rinuccio em Gianni Schicchi (Puccini), Tamino em A Flauta Mágica (Mozart), Alfredo em La Traviata (Verdi), Romeu em Romeu e Julieta (Gounod) e Lisandro em Sonho de uma noite de verão (Britten). Em 2022, cantou com a nossa Orquestra o oratório Elias de Mendelssohn e, neste ano, integra o elenco da montagem especial da Madama Butterfly de Puccini.

Johnny França é vencedor do Concurso Brasileiro de Canto Maria Callas em duas edições (2014 e 2016) e do Concurso de Canto Linus Lerner em San Luis Potosí (México). Formado pela Academia de Ópera do Theatro São Pedro e pelo Ópera Studio da Escola de Música do Estado de São Paulo, representou papéis de barítono em algumas das obras mais emblemáticas do repertório, incluindo o protagonista em Don Giovanni (Mozart), Escamillo em Carmen (Bizet), Marcello em La Bohème (Puccini) e Conde Almaviva em As bodas de Fígaro (Mozart), entre outros. Nos últimos anos, dedicou-se a estreias de óperas contemporâneas escritas por compositores brasileiros, interpretando Euclides da Cunha em Piedade (J. G. Ripper), Paulo em À procura da flor (A. Mehmari) e o papel-título em Aleijadinho (E. Aguiar). Na Temporada 2024, França se apresenta pela primeira vez com a nossa Orquestra, participando de dois concertos: a montagem especial de Madama Butterfly (Puccini) e a noite de clássicos corais franceses, com Glória de Poulenc e o Réquiem de Fauré.

A soprano paulistana Thayana Roverso é mestre em Performance Vocal pelo Conservatório Francesco Venezze de Rovigo, Itália. Nos últimos anos, apresentou-se com algumas das principais orquestras brasileiras, como a OSB e a Sinfônica de Campinas, e com regentes renomados no cenário artístico nacional, entre eles Claudio Cruz e Roberto Minczuk. Participou do festival internacional GIMYF, realizado em Gênova (Itália), e se apresentou em montagens de ópera na Jordânia e na China. Interpretou os papéis de Nedda em Pagliacci (Leoncavallo), Julieta em Romeu e Julieta (Gounod), Morgana em Alcina (Haendel), Adele em O Morcego (Strauss Jr.), Musetta em La Bohème (Puccini), entre outros. Em 2024, Thayana canta pela primeira vez com a nossa Filarmônica, interpretando Kate Pinkerton na encenação especial de Madama Butterfly, de Puccini.

O Coral Lírico de Minas Gerais é um dos raros grupos corais que possui programação artística permanente e interpreta repertório diversificado, incluindo motetos, óperas, oratórios e concertos sinfônico-corais. Participa da política de difusão do canto lírico promovida pelo Governo de Minas Gerais, por meio da Fundação Clóvis Salgado (FCS), a partir da realização dos projetos Concertos no Parque, Lírico Sacro, Sarau ao Meio-dia e Lírico em Concerto, além de concertos em cidades do interior de Minas e capitais brasileiras, com entrada gratuita ou preços populares. Participa também das temporadas de óperas realizadas pela FCS. Seu atual Regente Titular é o maestro Hernán Sánchez. Já estiveram à frente do Coral os maestros Luiz Aguiar, Marcos Thadeu, Carlos Alberto Pinto Fonseca, Ângela Pinto Coelho, Eliane Fajioli, Sílvio Viegas, Charles Roussin, Afrânio Lacerda, Márcio Miranda Pontes, Lincoln Andrade e Lara Tanaka. Criado em 1979, o Coral Lírico de Minas Gerais tornou-se Patrimônio do Estado em 2018 e comemorou quarenta anos em 2019.

Hernán Sánchez é Regente Titular do Coral Lírico de Minas Gerais. Natural de Buenos Aires, iniciou seus estudos de violão, canto e regência coral no Conservatório Alberto Ginastera, em Morón. Aperfeiçoou-se em direção coral com Antonio Russo, Roberto Saccente, Nestor Zadoff e Werner Pfaff. Estudou canto no Instituto Superior de Arte do Teatro Colón e música antiga no Conservatório Superior de Música Manuel de Falla. Foi coordenador de coros no projeto “Música para a Igualdade”, do governo municipal de Buenos Aires. Integrou os corais estáveis do Teatro Argentino de La Plata e do Teatro Colón. Na companhia Juventus Lyrica, participou como solista em diferentes óperas: Falstaff (Verdi), A Flauta Mágica (Mozart), Madama Butterfly (Puccini), La Bohème (Puccini), A rainha das fadas (Purcell), entre outras. Preparou óperas e concertos com Carlos Vieu, Guillermo Tesone, Salvatore Caputo, Carlos Calleja, Hernán Schvartzman e Antonio Russo. Também para a Juventus Lyrica, dirigiu Lucia de Lammermoor (Donizetti), O barbeiro de Sevilha (Rossini) e Carmen (Bizet), além de ter preparado o coro para diversos clássicos do repertório operístico.

Programa de Concerto

Madama Butterfly | PUCCINI

A estreia de Madama Butterfly, em fevereiro de 1904, foi um dos maiores fiascos da história da ópera. Há quem credite o desastre à ambientação e à sonoridade orientais construídos por Puccini, que seriam “exóticas” demais para o público europeu; outros defendem que foi a simpatia com a qual ele retrata a sua heroína, a jovem gueixa Cio-Cio-San, em detrimento do marido, o tenente norte-americano Pinkerton. Fato é que a plateia reagiu com nítida reprovação, vaiando ao longo de todo o espetáculo. Constrangido, Puccini retirou a ópera de cartaz imediatamente, dividiu o longo primeiro ato em dois, deu uma nova ária a Pinkerton e fez ajustes gerais em toda a peça. A segunda apresentação, ocorrida três meses depois, em Brescia, foi um sucesso gigantesco. Madama Butterfly, desde então, nunca mais deixou os palcos das casas de ópera.

A história se passa em Nagasaki, Japão, no início do século XX. Pinkerton, oficial da marinha americana, por intermédio do agente matrimonial Goro, realiza um contrato de “casamento temporário” com Cio-Cio-San, uma gueixa de 15 anos conhecida também como Butterfly. Apesar das advertências do cônsul Sharpless, Pinkerton abandona a esposa pouco tempo depois, sem saber que ela estava grávida. Inocentemente, a jovem Butterfly continua acreditando no retorno do marido, mesmo depois de ter sido amaldiçoada pelo tio e de recusar a proposta de casamento do rico Yamadori. Anos mais tarde, Pinkerton retorna para buscar o filho acompanhado de Kate, sua nova esposa. Ele pede que a criada Suzuki chame Butterfly, mas, sem coragem para encarar aquela que deixou, parte antes de revê-la. À Kate, Cio-Cio-San afirma que entrega a criança, mas apenas se Pinkerton vier pessoalmente. Em seu âmago, sozinha e profundamente desiludida, decide que prefere morrer a viver em desonra. Quando Pinkerton retorna para, enfim, buscar o filho, descobre que Butterfly se matou usando o mesmo sabre usado pelo pai para cometer suicídio.

Com um arco trágico, que parte da inocência juvenil com o amor conjugal para se encerrar com uma decisão drástica, mas autônoma e bem resolvida, Cio-Cio-San é uma das protagonistas mais marcantes de todo o repertório. Puccini possuía o talento raro de nos fazer “sentir com” as suas personagens, de nos levar a entender o que as aflige e o que motiva as suas ações, e é essa abordagem sentimental que torna Madama Butterfly um drama tão comovente. Em termos musicais, a ópera expande a paleta sonora pucciniana com seus temas e ambientações inspiradas no Japão, mas mantém as melodias concisas e memoráveis que definem a tradição da ópera italiana. A orquestração é brilhante e muito original, como é característico deste grande compositor. Assim como as demais óperas escritas por Puccini, Madama Butterfly é coração puro: do encanto à decepção, pela ternura e pela sensualidade, do egoísmo ao arrependimento, trata-se de uma obra que aflora as emoções do ouvinte e o convida a sentir, bem de perto, tudo aquilo o que as personagens estão sentindo.

13 jun 2024
quinta-feira, 20h30

Sala Minas Gerais

14 jun 2024
sexta-feira, 20h30

Sala Minas Gerais
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