O Romantismo e seus contrastes

John Axelrod, regente convidado
Lucas Thomazinho, piano

|    Allegro

|    Vivace

LISZT
POULENC
FRANCK
Os Prelúdios, Poema Sinfônico n° 3
Concerto para piano
Sinfonia em ré menor

John Axelrod, regente convidado

Em quase três décadas de carreira, o regente norte-americano John Axelrod já colaborou com mais de 175 orquestras e estreou mais de sessenta obras inéditas. Conhecido por seu amplo repertório e pelo estilo carismático, Axelrod foi treinado pessoalmente por Leonard Bernstein antes de se formar pela Universidade de Harvard, em 1988. Estudou com Ilya Musin no Conservatório de São Petersburgo e foi aluno de Christoph Eschenbach. Colaborou com grandes orquestras dos Estados Unidos, como a Sinfônica de Chicago e a Filarmônica de Los Angeles, e da Europa, como a Sinfônica da Rádio de Berlim e a Filarmonica della Scala, entre outras. Desde 2022, atua como Regente Titular da Sinfônica de Bucareste e, desde 2019, como Principal Regente Convidado da Sinfônica de Kyoto. Em 2020, o International Classical Music Awards lhe concedeu um prêmio especial em reconhecimento ao seu trabalho. Em 2024, Axelrod se apresenta pela primeira vez com a nossa Filarmônica.

Nos últimos anos, Lucas Thomazinho tem se consolidado como um dos principais pianistas da cena musical brasileira. Atuou como solista com as principais orquestras do país e dividiu o palco com maestros renomados, incluindo Marin Alsop, Roberto Minczuk, Neil Thomson e Fabio Mechetti. Recebeu prêmios no Brasil e no exterior, com destaque para o Finalist Prize na 19ª Competição Internacional de Piano Santander (Espanha). Nascido em 1995, Thomazinho foi bolsista na Fundação Magda Tagliaferro e formou-se Bacharel em Piano pela USP, sob orientação de Eduardo Monteiro. Em 2021, concluiu o mestrado em Performance Arts pelo Conservatório de New England (Boston), onde foi aluno de Wha Kyung Byun e Alessio Bax. Recebeu da Funarte o Prêmio RespirArte 2020 por Prelúdio, composição de sua autoria para piano solo. Atualmente, trabalha na gravação das obras completas para piano do compositor gaúcho Dimitri Cervo e das sonatas de Francisco Mignone para piano e violino, estas em parceria com Emmanuele Baldini. Thomazinho apresentou-se pela primeira vez com a Filarmônica em outubro de 2010. Na Temporada 2024, será acompanhado pelos nossos músicos na estreia do maestro John Axelrod na Sala Minas Gerais, homenageando os 125 anos de Poulenc.

Programa de Concerto

Os Prelúdios, Poema Sinfônico n° 3 | LISZT

Franz Liszt acreditava que a renovação da música aconteceria quando ela se unisse à poesia. O poema sinfônico, que começara a florescer na segunda metade do século XIX, se mostrou o território ideal para fazer a vontade artística de Liszt acontecer. Ele escreveu treze obras do gênero, todas carregando uma ideia poética em sua gênese, mas trabalhadas de formas livres. Les Préludes, o mais famoso deles, é dividido em quatro seções em que o herói é conduzido pelas “esferas” das alegrias do amor, das tempestades da vida, do idílio pastoral e, finalmente, pela batalha vitoriosa. Acredita-se que Liszt desenhou sua peça a partir de textos de Joseph Autran, poeta pouco conhecido. No entanto, o que ficou para a posteridade foram as linhas das Meditações poéticas de Alphonse de Lamartine que Liszt acrescentou no prefácio da partitura já finalizada: "O que mais é a nossa vida senão uma série de prelúdios para aquele desconhecido hino, cuja primeira e solene nota é entoada pela morte? A aurora encantada de cada vida é o amor. (...)".

A música de Poulenc é em geral leve, clara, de harmonias requintadas. Ele pode ser decididamente urbano, parisiense em sua inspiração, como outras vezes voltado para reminiscências do campo. Excelente pianista, escreveu muito para seu instrumento. A música sinfônica não foi objeto de seu interesse particular, porém utilizou com frequência as formas concertantes, como em seus cinco concertos: para órgão, para cravo, para dois pianos, o Aubade (Concerto coreográfico para piano e 18 instrumentos) e o Concerto para piano e orquestra que trazemos neste programa. O Concerto

Como organista de igreja, César Frank levava uma vida metódica. Profundamente religioso, exercia seu trabalho como uma missão. Aos cinquenta anos, foi nomeado professor de órgão pelo Conservatório de Paris, onde suas aulas acabaram se transformando em verdadeiras classes de composição para uma geração de alunos que o adoravam. Era o começo de um reconhecimento público tardio e que só se consolidou após sua morte. Por longo tempo condenado à obscuridade, Franck tornou-se extremamente meditativo, meticuloso e exigente como compositor. Em seus últimos anos, dedicava-se de cada vez a um gênero para, nele, lapidar apenas uma e definitiva obra prima. Assim surgiram várias obras decisivas, inclusive a Sinfonia em ré menor, que marca um ponto culminante na renovação da música orquestral francesa do final do século XIX.

21 nov 2024
quinta-feira, 20h30

Sala Minas Gerais
Ingressos Transmissão Ensaio aberto

A distribuição online começará dia 17/11, ao meio-dia.

No dia da apresentação, a partir das 9 horas, 200 ingressos serão distribuídos diretamente na bilheteria da Sala Minas Gerais.

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22 nov 2024
sexta-feira, 20h30

Sala Minas Gerais
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